O Presidente da República reiterou hoje a exigência de apuramento da verdade quanto ao incêndio de Pedrógão Grande que fez 64 mortos, lembrando que "os poderes públicos não corresponderam às expectativas" dos portugueses.
As frentes do incêndio de Alijó, no distrito de Vila Real, foram reduzidas de quatro para duas, ao final da manhã de hoje, com a situação a “correr favoravelmente”, informou o comandante operacional no terreno.
O vice-presidente da Comissão Europeia afirmou hoje na Maia, Porto, que a candidatura de Portugal ao Fundo de Solidariedade da União Europeia para a região afetada pelos incêndios na região centro será tratada “o mais rapidamente possível”.
A manhã de hoje foi de desolação nas aldeias afetadas pelo fogo que lavra desde domingo, em Alijó, no distrito de Vila Real, com a constatação comum a várias pessoas que vivem da agricultura: perderam tudo.
Dois dos três incêndios que deflagraram na tarde de domingo em Mangualde, no distrito de Viseu, estão hoje de manhã em resolução, mantendo-se ativo um, de acordo com a Proteção Civil.
A situação do incêndio que lavra em Alijó, no distrito de Vila Real, está “francamente melhor”, mas as chamas ainda não estão dominadas e há quatro zonas “que inspiram bastantes cuidados”, informou hoje a Proteção Civil.
O incêndio que deflagrou este domingo em Alijó, Vila Real, mobiliza esta manhã mais de 400 operacionais. O fogo chegou a estar dominado, mas sofreu uma reativação.
Dois dos três incêndios que deflagraram na tarde de domingo no concelho de Mangualde, distrito de Viseu, continuam ativos, enquanto o terceiro está em resolução, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
Os fogos que deflagraram nos concelhos de Alijó e Mangualde obrigaram ao corte de duas estradas nacionais e um itinerário complementar, disse à agência Lusa o Comando Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR).
Os três incêndios que deflagraram hoje à tarde no concelho de Mangualde, distrito de Viseu, continuam ativos, mas situação "é menos aflitiva" do que há horas, afirmou o presidente do município.
O incêndio de Alijó, que tem três frentes ativas, apresenta uma "situação muito preocupante", afirmou hoje o presidente da autarquia, Carlos Magalhães, acrescentando que o vento está a levar as chamas para sítios inesperados.
A rede SIRESP registou falhas durante o combate ao incêndio em Alijó. A informação, que foi avançada pelo presidente da Câmara Municipal de Alijó, Carlos Magalhães, foi entretanto confirmada pela Proteção Civil.
Algumas localidades estão ameaçadas pelas chamas, uma casa de segunda habitação ficou destruída e pessoas da zona de Contenças de Cima tiveram de ser retiradas na sequência dos incêndios de hoje em Mangualde, informou o presidente do município.
Três incêndios que deflagraram hoje à tarde no concelho de Mangualde, distrito de Viseu, mobilizavam, às 18:30, 268 operacionais, apoiados por 76 viaturas e quatro meios aéreos, de acordo com a Proteção Civil.
O incêndio na localidade de Vila Chã aproxima-se de uma adega onde estão guardadas “muitas aguardentes”, sendo agora a prioridade dos bombeiros a proteção da adega, adiantou à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Alijó.
A Everjets, que opera os helicópteros ligeiros de combate aos fogos, vai instaurar um inquérito ao acidente com o helicóptero que caiu hoje à tarde no combate a um incêndio em Alijó, distrito de Vila Real.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, responsabilizou hoje o Governo na distribuição rápida das ajudas, europeia e de solidariedade dos portugueses, às populações afetadas pelos incêndios de junho, em Pedrógão Grande.
O incêndio de junho passado no concelho de Góis fez estragos mesmo onde as chamas não chegaram, com o setor do turismo a sofrer um impacto que tenta agora minimizar, fazendo ver aos turistas que há mais verde que negro.
O incêndio que deflagrou a 17 de junho no concelho de Pedrógão Grande fez 64 mortos e mais de 200 feridos e um mês depois ainda se desconhece os motivos desta tragédia, apesar dos vários documentos já produzidos.
A presidente do CDS-PP acusou hoje o primeiro-ministro e líder do PS de reagir com “grande ligeireza” por António Costa ter dito que há aproveitamento político dos incêndios de junho, em Pedrógão Grande.
O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou que o país estar melhor em termos económicos, mas há que ter a humildade de corrigir os erros cometidos, numa alusão à questão dos fogos florestais.
Dois antigos comandantes dos bombeiros de Figueiró dos Vinhos, um dos três concelhos mais diretamente afetados pelo incêndio que deflagrou em junho em Pedrógão Grande, garantem que as chamas que provocaram 64 mortos eram uma tempestade de fogo incontrolável.
A criação do cadastro florestal, uma das medidas essenciais na reforma da floresta, tem sido travada por interesses instalados relacionados com alterações de uso dos solos, disse à Lusa um antigo presidente da Liga para a Proteção da Natureza.
Olinda Nunes, de 64 anos, é uma de entre as muitas vítimas do incêndio de 17 de junho mas diz que a Vale Nogueira tem chegado tudo, "até o veterinário vem tratar o cão que se queimou".