O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel por parte dos EUA foi recebido por uma onda de contestação diplomática na Europa e no Médio Oriente, com a exceção de Israel, que classificou o dia de hoje como "histórico".
A socióloga Eva Oliveira, que conduz uma investigação em Ciências Políticas na Cisjordânia, acredita que o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel tem um "caráter simbólico" com "pouco impacto" no longo prazo.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse hoje que a paz no Médio Oriente só será possível concretizando a visão de dois estados, com Jerusalém como a capital de ambos, Israel e a Palestina.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deverá hoje reconhecer Jerusalém como capital de Israel, considerou - pouco antes do seu discurso sobre o assunto - que esta decisão "há muito que já deveria ter sido tomada".
A intenção “irresponsável e perigosa” dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel destrói “todas as esperanças” que foram construídas para alcançar a paz entre palestinianos e israelitas, disse hoje o embaixador da Palestina em Portugal.
A China disse estar preocupada com o plano do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, afirmando temer um "escalar de tensões" na região.
A Liga Árabe convocou esta quarta-feira uma reunião de emergência dos ministros dos Negócios Estrangeiros da região para discutir a intenção dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
Donald Trump provocou, novamente, uma onda de revolta por todo o mundo, ao anunciar que reconhecia Jerusalém como a capital de Israel. Este reconhecimento está presente na nova decisão do presidente americano em mudar a embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém.
O Papa Francisco pediu respeito pelo estatuto de Jerusalém e "sabedoria e prudência", numa altura em que o Presidente dos Estados Unidos se preprara para reconhecer a cidade como capital de Israel.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje esperar que o reconhecimento pelos EUA de Jerusalém como capital de Israel não ”desperte uma escala da violência”, salientando que a solução para o conflito passa pela “coexistência” entre Israel e a Palestina.
O Presidente dos Estados Unidos vai reconhecer esta quarta-feira Jerusalém como capital de Israel, para onde vai transferir a embaixada, atualmente em Telavive, disseram responsáveis da administração norte-americana, citados pelas agências noticiosas internacionais.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai anunciar na quarta-feira a sua decisão considerar ou não Jerusalém como a capital de Israel e transferir para o local a embaixada norte americana, anunciou hoje a Casa Branca.
O presidente norte-americano, Donald Trump, telefonou hoje ao presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, para o informar da intenção de transferir a embaixada dos Estados Unidos em Israel de Telavive para Jerusalém, disse à imprensa o porta-voz de Abbas.
O Presidente francês Emmanuel Macron expressou hoje, ao seu homólogo norte-americano, a sua preocupação perante a possibilidade de Donald Trump mudar a embaixada dos Estados Unidos de Telavive para Jerusalém.
O primeiro-ministro israelita avisou hoje os movimentos islamitas na Faixa de Gaza que terá "uma posição muito firme" contra quem tentar atacar Israel, depois de uma série de ameaças.
A ministra da Cooperação Internacional britânica, Priti Patel, demitiu-se hoje após ter sido noticiado que a governante manteve encontros não autorizados com dirigentes israelitas, incluindo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, atacou, na quinta-feira, o estabelecimento de colónias de Israel em territórios palestinianos, durante a receção ao seu homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, por ocasião do centenário da Declaração Balfour.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, defendeu, num artigo publicado este domingo, que a "única solução viável" para o conflito entre israelitas e palestinianos é a de dois Estados.
A ameaça feita hoje por Donald Trump de acabar com o acordo nuclear com o Irão já recolheu o apoio de israelitas e sauditas e a crítica de outras potências ocidentais, da Federação Russa e de Teerão.
Israel não tem a menor intenção de aceitar um estado palestiniano, a menor intenção de fazer a paz, a menor intenção de descolonizar, ao contrário. Se não pressionar Israel, o mundo é co-autor deste inferno. Israel tem de ser boicotado.
Israel anunciou hoje que vai sair da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), depois de os Estados Unidos terem decidido o mesmo, condenando o que dizem ser o preconceito anti-israelita.
O Irão testou com sucesso um novo míssil, o "Khoramshahr", com um alcance de 2 mil quilómetros e capaz de transportar várias ogivas, anunciou neste sábado a televisão estatal iraniana.
A edição de 2018 da Volta a Itália em bicicleta vai partir de Jerusalém, em Israel, arrancando pela primeira vez fora do território europeu em 101 anos de história, anunciou hoje a organização.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou na quarta-feira, em Bogotá, que os "laços terroristas do Irão" estão em todo o lado, o que inclui a América Latina, região na qual se encontra em visita oficial.