As autoridades libanesas elevaram hoje a 182 mortos e 727 feridos as vítimas dos bombardeamentos israelitas no sul e leste do Líbano, número sem precedentes desde o início das hostilidades entre o Estado judaico e o grupo xiita Hezbollah.
O exército israelita ameaçou hoje com novos ataques "de grande escala" no leste do Líbano e pediu aos residentes no Vale de Bekaa que se afastem dos locais onde o movimento xiita libanês Hezbollah tem armas armazenadas.
O Ministério da Saúde libanês anunciou que pelo menos 100 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas nos "ataques intensivos israelitas" ocorridos hoje no sul do país, o maior número de mortos em quase um ano de violência.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito alertou neste domingo para o risco de uma "guerra regional total" à medida que os combates entre Israel e o Hezbollah se intensificam no Líbano, e ressalvou que esta escalada prejudica os esforços por um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
As forças armadas israelitas conduziram a sua mais vasta vaga de ataques aéreos contra o Hezbollah, apoiado pelo Irão, esta manhã, visando simultaneamente o sul do Líbano, o leste do vale de Bekaa e a região norte, perto da Síria.
O Ministério da Saúde libanês denunciou hoje a morte de três pessoas em ataques israelitas separados no sul do Líbano, com Israel a afirmar que os ataques visavam, mais uma vez, alvos do movimento islâmico Hezbollah.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que, se o movimento xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão, ainda não compreendeu a mensagem de Israel após a escalada de ataques nos últimos dias, o grupo irá "entender" isso mais tarde.
O mais recente balanço de vítimas do ataque israelita de sexta-feira a um bairro no sul de Beirute aponta para 37 mortes, entre eles três crianças, e 68 feridos, indicou hoje o ministro da Saúde libanês, Firass Abiad.
O Hezbollah libanês afirmou que disparou hoje salvas de foguetes Katyusha em dois locais militares do norte de Israel, enquanto o exército israelita anunciou novos ataques em locais da formação pró-iraniana no sul do Líbano.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reafirmou hoje que Israel devolverá "os residentes do norte às suas casas", nas suas primeiras declarações após as vagas de explosões de dispositivos eletrónicos no Líbano.
Três mortos e mais de 100 feridos por explosões de walkie-talkies no Líbano, diz Ministério da Saúde local. ‘Walkie-talkies’ na posse do Hezbollah explodiram hoje nos arredores de Beirute e no sul e leste do Líbano, segundo a agência de notícias estatal libanesa e fontes próximas do grupo xiita cita
Pelo menos oito pessoas morreram e cerca de 2.800 ficaram hoje feridas, 200 das quais com gravidade, em resultado de explosões de ‘pagers’ portáteis em Beirute e noutros pontos do Líbano, anunciou o Ministério da Saúde libanês.
O Exército israelita anunciou hoje o lançamento de uma ofensiva no Líbano, após ter detetado preparativos do Hezbollah para lançar "ataques em grande escala" contra Israel.
Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas hoje, quatro delas com gravidade, num bombardeamento israelita em Abbasiyeh, no sul do Líbano, ao qual o grupo xiita Hezbollah respondeu com lançamento de ‘rockets’.
Um ataque de ‘drone’, atribuído a Israel, matou hoje Samer al Hajj, líder do Hamas no campo de refugiados de Ain el Helu, no Líbano, quando viajava na cidade de Sidon, informou a agência de notícias estatal libanesa.
As manobras diplomáticas para tentar evitar uma escalada militar no Médio Oriente entre Irão e os seus aliados, de um lado, e Israel, de outro, intensificaram-se nesta segunda-feira, num momento em que muitos países pedem aos seus cidadãos que abandonem o Líbano.
A Embaixada dos Estados Unidos no Líbano instou hoje os seus cidadãos a abandonar o país, com “qualquer bilhete de avião disponível”, face aos receios crescentes de uma guerra total entre Israel e o Hezbollah libanês. Também o Governo britânico apelou aos seus cidadãos para que abandonem o Líbano "
O líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, alertou hoje que uma resposta do movimento é "inevitável" após o bombardeamento israelita que matou o comandante militar nos arredores da capital do Líbano na terça-feira.
O primeiro-ministro libanês classificou hoje o ataque de Israel a sul de Beirute, que teve como alvo um comandante do Hezbollah, como uma "agressão flagrante", reclamando o "direito de tomar medidas" contra a "hostilidade israelita".
O ministro da Defesa de Israel prometeu neste domingo atacar com força o inimigo, após um bombardeamento atribuído ao Hezbollah libanês que matou 12 pessoas no sábado nas Colinas de Golã anexadas, o que aumenta os temores de uma guerra regional resultante do conflito em Gaza.
O Hezbollah disse que disparou hoje "100 foguetes Katyusha" contra duas posições israelitas, depois de um ataque israelita no sul do Líbano ter matado um comandante sénior do grupo.
Caças israelitas bombardearam hoje o Vale de Bekaa, no leste do Líbano, enquanto equipas de bombeiros da Proteção Civil combatiam um incêndio na zona, danificando um dos seus veículos, informou a Agência Nacional de Notícias (ANN).