O veículo que a China enviou para o lado oculto da Lua na nave que pousou na quinta-feira já saiu da rampa do módulo e está a mover-se na superfície lunar.
A China tornou-se hoje o primeiro país a aterrar uma sonda no lado mais afastado da Lua, a Chang'e-4, informou a televisão estatal, ilustrando os ambiciosos planos espaciais do país.
A missão que colocou pela primeira vez o Homem na vizinhança da Lua completa 50 anos na sexta-feira, data do seu lançamento, e antecedeu em menos de um ano a chegada histórica de astronautas a solo lunar.
A China lançou hoje uma nave espacial para aterrar no lado menos explorado da Lua e leva consigo, entre outras coisas, sementes de batata para plantar.
A China vai enviar hoje uma sonda para o lado oculto da Lua, onde espera colocar um veículo robotizado para estudar a zona da superfície lunar que não pode ser vista da Terra, um feito inédito na exploração espacial.
Os dias na Terra estão a ficar mais longos porque a Lua se afasta 3,82 centímetros por ano, segundo um novo estudo em que se calcula que há 1,4 mil milhões de anos um dia durava 18 horas.
A NASA anunciou sexta-feira ter posto termo ao seu único programa de desenvolvimento de um veículo lunar, apesar das declarações em finais do ano passado do Presidente norte-americano, Donald Trump, de que queria voltar a enviar astronautas à Lua.
A missão lunar chinesa Chang E 4, que deve ser lançada no final deste ano, vai tentar cultivar plantas na Lua, nomeadamente batatas, parte de uma experiência que visa constituir colónias espaciais, informou hoje a imprensa chinesa.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, formalizou hoje uma diretriz para o estabelecimento de uma base na Lua, visitada pela última vez em 1972, como um passo para a primeira missão tripulada a Marte.
A Lua formou-se há 4,51 mil milhões de anos, segundo uma nova estimativa feita pelos cientistas, com base na análise de rochas e solo lunares recolhidos pela missão espacial Apollo 14, em 1971.
O Brasil planeia lançar até dezembro de 2020 a sua primeira missão à Lua, com um nanosatélite que irá orbitar o astro para investigar os efeitos do ambiente espacial interplanetário sobre diferentes formas de vida.
O astrofotógrafo Miguel Claro viu, mais uma vez, o seu trabalho distinguido pela NASA, que escolheu a imagem "Earthsine no perigeu e Planeta Mercúrio sobre a cidade de Lisboa" para fotografia do dia no site da iniciativa APOD.