Os médicos iniciaram às 00:00 de hoje dois dias de greve, convocada pela Federação Nacional dos Médicos, para exigir "salários dignos, horários justos e condições de trabalho capazes de garantir um SNS à altura das necessidades" da população.
Estão agendadas mais duas reuniões com o Ministério da Saúde, para os dias 7 e 11 de julho, mas, para já, o Governo e os médicos parecem estar afastados.
A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) atribuiu hoje a decisão de encaminhar grávidas de baixo risco do Hospital de Santa Maria para hospitais privados a “um conjunto de más decisões” por parte do conselho de administração.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) vai manter a greve para 5 e 6 de julho e não exclui outra em agosto, anunciou hoje a presidente, acusando o Ministério da Saúde de estar a "tratar os médicos como bolachas".
O Ministério da Saúde agendou para a próxima semana novas reuniões com os sindicatos dos médicos, após os últimos encontros previstos no protocolo negocial terem terminado hoje sem acordo, disse fonte oficial do ministério.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) anunciou hoje uma greve nacional para 25, 26 e 27 de julho em protesto contra "a incapacidade" do Governo em "apresentar uma grelha salarial condigna".
As falhas registadas hoje na prescrição eletrónica de medicamentos impediram que médicos passassem receitas aos utentes, que também não puderam ser aviadas nas farmácias do país.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considerou estranho o Ministério da Saúde ter cancelado a reunião marcada para hoje, sublinhando que esta decisão e a falta de propostas revelam “algum amadorismo” do ministro em relação aos parceiros sociais.
A Câmara de Leiria aprovou hoje, por unanimidade, o projeto de regulamento municipal para atribuição de incentivos à fixação de médicos no concelho, contemplando um apoio mensal de 600 euros mensais para arrendamento durante três anos.
O coordenador da Comissão para a Reforma da Saúde Pública demitiu-se por discordar da nova lei-quadro das ordens profissionais e do novo estatuto da Ordem dos Médicos, que classifica de "ofensiva liquidacionista" do Governo contra os médicos.
A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) avisou hoje, no final de mais uma reunião negocial com a tutela, que “a paciência está a esgotar-se", não descartando a hipótese de uma greve nos meses de verão.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apelou hoje ao Governo para resolver com celeridade a situação dos médicos de saúde pública que são obrigados a fazer “trabalho escravo” ao terem de cumprir 200 horas extraordinárias sem receber qualquer pagamento.
O Ministério da Saúde vai abrir mais de 900 vagas para médicos de família e haverá remuneração aumentada em cerca de 40% nalguns agrupamentos de centros de saúde para atrair os profissionais, anunciou o ministro da Saúde.
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros (SE) afirmou temer a rutura dos recursos humanos nos hospitais "a qualquer momento" devido ao absentismo no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que aumentou 54% em três anos.
Cerca de 1,6 milhões de portugueses não têm médico de família, sendo que a região mais afetada é a de Lisboa e Vale do Tejo. Ordem dos Médicos já alertou para a situação e ministério da Saúde pretende contratar médicos.
O Governo apresentou ao Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e à Federação Nacional dos Médicos (FNAM) uma proposta para ter equipas de médicos dedicadas apenas às urgências nos hospitais públicos. Com essa exclusividade, passam a ter um suplemento no salário e mais dias de férias.
Entre 150 mil profissionais afetos ao SNS foram registados três milhões de dias de ausência ao trabalho por doença em todas as instituições de saúde ao longo do ano passado.
Cerca de um em cada quatro médicos tem mais de 65 anos, um envelhecimento da classe que resultará numa vaga de cerca de 5.000 aposentações até 2030, alerta um relatório sobre recursos humanos da saúde hoje divulgado.
Os sindicatos representativos dos médicos alertaram hoje que não é o pagamento de horas extras que vai fixar ou atrair médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas sim "salários base dignos" e "jornadas de trabalho adequadas".
A taxa de retenção de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) é superior a 70%, disse hoje o ministro da Saúde que, ainda assim, admite que a situação não é simétrica em todo o país.
O relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre saúde nas prisões europeias, que é hoje apresentado em Lisboa, refere que Portugal tem apenas 33 médicos para um total de 49 estabelecimentos prisionais.