Paulo Rangel (PSD) evocou hoje, no Parlamento Europeu, o caso do ativista português Miguel Duarte, investigado em Itália por suspeita de ajuda à imigração ilegal, para defender que quem salva vidas no Mediterrâneo não deve ser julgado.
Em pouco mais de um mês, Miguel Duarte, o português investigado em Itália por alegado auxílio à imigração ilegal, conseguiu mobilizar milhares de pessoas e impor o tema da criminalização da solidariedade na agenda mediática e política.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje que o caso do português Miguel Duarte, constituído arguido e sob investigação em Itália por alegado auxílio à imigração legal, “está ainda numa fase muito recuada”.
A espuma dos dias é como a espuma do mar. Vem e vai num esgar de indignação fugaz sobre qualquer coisa, sobre qualquer problema. Tão rápido que nem dá tempo de agir.
O presidente da Assembleia da República transmitiu ao homólogo italiano a apreensão do parlamento com o processo de Miguel Duarte, investigado em Itália por suspeita de ajuda à imigração ilegal, defendendo que o jovem português “agiu por razões humanitárias”.
Miguel Duarte é o bandido português que faz parte do grupo criminoso Jugend Ruttet que, com bandidos de vários outros países, já permitiu que cerca de 14.000 (catorze mil, sim, não pus zeros a mais sem querer) refugiados voltassem a pisar terra firme em vez de os deixar ir para onde estariam bem mel
O líder do grupo parlamentar do PS sugeriu hoje ao presidente da Assembleia da República que tome posição no caso do português investigado em Itália por auxílio à imigração ilegal, que deve merecer "uma posição institucional elevada”.
Miguel Duarte corre o risco de ir para a prisão. Porquê? Porque, em 2016, ajudou a salvar da morte certa no Mediterrâneo 14 mil pessoas. Não uma. Nem duas. Catorze mil pessoas que procuravam abrigo, refúgio, uma vida com dignidade. Não vale a pena encolher os ombros e fingir que está tudo bem, que a
O diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM) considerou hoje que processos contra voluntários de organizações não-governamentais que ajudam refugiados constituem um comportamento "censurável" e que a sua organização dá apoio jurídico nestes casos.
Miguel Duarte, o jovem português que foi constituído arguido em Itália e está a ser investigado por auxílio à imigração ilegal, vai reunir-se com o Ministério dos Negócios Estrangeiros “para discutir o caso”, disse hoje o próprio aos jornalistas.
O Presidente da República considerou hoje que "só é de louvar" o comportamento do jovem português Miguel Duarte, que ajudou a salvar migrantes no Mediterrâneo, e disse acompanhar o Governo no "apoio a esse compatriota".
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que o Governo nunca foi contactado por Miguel Duarte, jovem que está a ser investigado em Itália por suspeita de ajuda à imigração ilegal, mas assegurou todo o "apoio diplomático e consular".
O BE defendeu hoje que o Governo português tem a obrigação de "diplomaticamente expressar sua reprovação" pelo "gesto inqualificável" em relação a Miguel Duarte, acusado em Itália de ajuda à imigração ilegal, questionando o executivo sobre o apoio dado.
A campanha de ‘crowdfunding’ para apoiar a defesa de Miguel Duarte, o português voluntário do navio humanitário Iuventa que está a ser investigado pela justiça italiana por auxílio a imigração ilegal, conseguiu já duplicar o objetivo.