Cerca de duas mil pessoas manifestaram-se este sábado em Myanmar para protestar contra o golpe militar e exigir a libertação da líder de facto do Governo deposto pelo exército, Aung San Suu Kyi, detida desde segunda-feira.
Segunda-feira, os birmaneses acordaram ao som de marchas militares na TV e veículos blindados a atrapalhar o trânsito. Mais uma vez, os militares não estavam satisfeitos com o resultado das eleições.
O Twitter criticou hoje a ordem do Exército de Myanmar para bloquear o acesso àquela rede social, dias depois do golpe de Estado que depôs o Governo de Aung San Suu Kyi na antiga Birmânia.
O presidente norte-americano, Joe Biden, apelou hoje aos generais responsáveis pelo golpe de Estado desta semana em Myanmar (antiga Birmânia) para que renunciem ao poder sem condições.
O Facebook denunciou hoje o bloqueio dos seus serviços em Myanmar, três dias após o golpe de Estado conduzido pelos militares, instando as autoridades "a restabelecer a conexão".
O exército de Myanmar, que tomou o poder após um golpe de Estado na segunda-feira, apresentou hoje uma queixa judicial contra a anterior líder civil, Aung San Suu Kyi, por violação de uma lei de importação e exportação.
Uma professora, Khing Hnin Wai, estava a gravar uma aula de aeróbica em direto quando captou algumas movimentações das forças militares de Myanmar. O momento ficou registado em vídeo, que foi partilhado nas redes sociais de Wai.
Médicos, enfermeiros e pessoal de saúde de mais de 70 hospitais em Myanmar (antiga Birmânia) apoiam uma greve de protesto contra o golpe de Estado no país, segundo os organizadores da ação de desobediência civil.
O chefe das Forças Armadas do Myanmar (antiga Birmânia), Min Aung Hlaing, que passou a concentrar o essencial dos poderes, considerou hoje que o golpe de Estado militar de segunda-feira era "inevitável".
Centenas de deputados de Myanmar (antiga Birmânia) estão retidos numa residência do Governo na capital, um dia depois do golpe de Estado conduzido por militares e da detenção da líder de facto do país, Aung San Suu Kyi.
O comité Nobel norueguês disse hoje que está "escandalizado" pelo golpe de Estado em Myanmar (antiga Birmânia) e pela detenção de Aung San Suu Kyi, prémio Nobel da paz em 1991, e outros dirigentes, exigindo a sua "libertação imediata".
Grupos de defesa de direitos humanos exigiram hoje a libertação imediata da até agora líder de Myanmar (antiga Birmânia), Aung San Suu Kyi, e outros membros do gabinete detidos pelo exército que assumiu poder político após golpe de Estado.
A União Europeia condenou hoje o golpe militar ocorrido em Myanmar e reclamou a libertação imediata dos detidos, entre os quais a chefe de Governo, Aung San Suu Kyi, sublinhando que os resultados das eleições devem ser respeitados.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou "firmemente" a detenção pelo Exército da chefe de facto do Governo de Myanmar, Aung San Suu Kyi, considerando as ações dos militares um "rude golpe" contra as reformas democráticas.
O Exército de Myanmar (antiga Birmânia) declarou hoje o estado de emergência e assumiu o controlo do país durante um ano, após deter a chefe do Governo, Aung San Suu Kyi, informou um canal televisivo controlado por militares.
A Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje o uso de crianças como "escudos humanos" pelo exército de Myanmar (antiga Birmânia), indicando o caso específico de dois menores que morreram durante combates com uma guerrilha na região oeste daquele país.
Uma equipa de cientistas identificou uma nova espécie de primata, que vive nas florestas do centro do Myanmar e cuja pelagem cinzenta emoldura o seu rosto como uma máscara. Chama-se Popa langur e, apesar da sua descoberta recente, encontra-se em risco de extinção.
A líder do Myanmar, Aung San Suu Kyi, foi hoje formalmente excluída da Comunidade Prémio Sakharov por decisão da Conferência de Presidentes do Parlamento Europeu (PE), devido aos crimes contra a comunidade Rohingya.
Um cidadão alemão morreu e uma argentina ficou ferida após a explosão, na terça-feira, de uma mina antipessoal quando viajavam de motociclo no nordeste de Myanmar (antiga Birmânia), segundo fontes policiais.
O número de refugiados disparou no último ano e meio no Sudeste Asiático, na sua maioria muçulmanos rohingya que fogem da repressão em Myanmar, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).
Cerca de 65.000 pessoas foram obrigadas, desde janeiro, a sair das suas zonas de residência na sequência dos combates que assolam duas províncias em Myanmar, indica hoje um relatório especial da ONU sobre a antiga Birmânia.
Cerca de 600.000 rohingyas que permanecem em Myanmar (antiga Birmânia) vivem sob a ameaça de "genocídio", alertaram hoje os investigadores das Nações Unidas (ONU), pedindo que os responsáveis sejam levados ao Tribunal Penal Internacional (TPI).
O Comissário para os Refugiados, Assistência e Repatriamento do Bangladesh, Abul Kalam, disse hoje que nenhum rohingya se apresentou para regressar a Myanmar (antiga Birmânia) numa segunda tentativa de repatriamento da etnia muçulmana.
O balanço de um aluimento de terras na localidade de Paung, em Myanmar (antiga Birmânia), subiu para 51 mortos, anunciaram hoje as equipas de socorro, que prosseguem as buscas para encontrar possíveis sobreviventes.