O antigo ministro Armando Vara, a cumprir pena de prisão no caso Face Oculta, beneficiou hoje de saída precária da cadeia, na véspera do seu julgamento em processo separado da Operação Marquês, disse à Lusa fonte judicial.
O ex-banqueiro Ricardo Salgado começa hoje a ser julgado por três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros, no âmbito do processo Operação Marquês. No entanto, pode vir a sessão pode vir a ser adiada devido ao prazo para a defesa apresentar a contestação.
O Ministério Público tem até julho para recorrer da decisão instrutória da Operação Marquês, após o juiz Ivo Rosa ter aceitado prolongar o prazo de recurso por 120 dias, disse à Lusa fonte ligada ao processo
A ex-procuradora-geral da República (PGR) Joana Marques Vidal considerou, sobre o processo Operação Marquês, que "a perceção da opinião pública é que a decisão (instrutória) colocou em causa o prestígio e o funcionamento do sistema judicial".
O ex-primeiro-ministro José Sócrates pediu ao Conselho Superior de Magistratura (CSM) os relatórios dos inquéritos sobre a distribuição do processo Operação Marquês no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) em setembro de 2014.
O secretário-geral do PS, António Costa, admitiu que o partido deve "tirar conclusões" do processo Marquês, em que é acusado o ex-líder José Sócrates, mas só o deve fazer "quando este caso terminar".
O empresário Carlos Santos Silva considera que o despacho do juiz Ivo Rosa que ordena o seu julgamento na Operação Marquês “representa um puzzle em que as peças nem sequer encaixam umas nas outras”, pedindo a nulidade da decisão.
A distribuição do processo Operação Marquês na fase de investigação, em 2014, deu origem a um inquérito no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, após o juiz Ivo Rosa ter mandado extrair uma certidão.
O juiz Ivo Rosa decretou que Ricardo Salgado tivesse um julgamento separado de José Sócrates na sequência da Operação Marquês, mas ex-banqueiro não pretende que tal aconteça e vai recorrer da decisão.
O ex-primeiro-ministro José Sócrates manifestou hoje à procuradora-geral da República a intenção de se constituir como assistente no inquérito sobre a distribuição do processo da Operação Marquês na fase de investigação.
A defesa de José Sócrates pediu a nulidade da pronúncia da Operação Marquês, alegando que os seis crimes imputados ao ex-primeiro-ministro “são outros, novos, diferentes, opostos e contraditórios” relativamente aos factos da acusação.
Os procuradores do processo Operação Marquês pediram na segunda-feira a nulidade da decisão instrutória do juiz Ivo Rosa, considerando que na pronúncia “houve alteração substancial dos factos”, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje que “a resposta” para os “impactos” causados pela pandemia de covid-19 em Portugal “não virá” das “imposições” da União Europeia, nomeadamente do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
O primeiro-ministro, António Costa, recusou hoje responder às críticas feitas pelo antigo chefe de Governo socialista José Sócrates e salientou que se deve ter presentes "os bons exemplos", como o da judoca Telma Monteiro.
O ex-presidente do BES Ricardo Salgado, pronunciado na instrução da Operação Marquês por três crimes de abuso de confiança, será julgado por um coletivo presidido pelo juiz Francisco Henriques, indicou hoje à Lusa fonte do Juízo Criminal de Lisboa.
O dirigente socialista Porfírio Silva considera que o antigo primeiro-ministro José Sócrates tem razões contra o sistema judicial, admite "intenção política" na sua captura, mas aceita "juízos éticos" e recusa a instrumentalização do PS para causa individual.
O vice-presidente da bancada socialista Pedro Delgado Alves foi hoje contestado por outros dirigentes do seu Grupo Parlamentar, após ter defendido que o PS deveria fazer uma reflexão e uma autocrítica sobre a ação de José Sócrates.
Fátima Mata-Mouros, primeira juíza a pertencer ao Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), votou, em 2019, contra o acórdão do Tribunal Constitucional invocado pelo juiz Ivo Rosa para considerar prescrito crimes de corrupção no processo Operação Marquês.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates acusou o Presidente da República e a ministra da Justiça de terem dado “cobertura política” a alegados abusos cometidos contra si pelo Ministério Público, através de uma visita ao DCIAP.
Para um político português, ser preso pode significar uma oportunidade de aprender mais sobre crimes de colarinho branco e de melhorar o currículo para quando sair voltar à vida política. O que seguirá na vida de José Sócrates? Eu acho que ainda vai ser presidente.
A ex-candidata à Presidência da República Ana Gomes criticou hoje António Costa e outros dirigentes do PS por se manterem em silêncio relativamente ao caso Operação Marquês e responsabilizou vários governos pela ineficácia no combate à corrupção.
A líder parlamentar socialista considerou na quarta-feira uma "tremenda injustiça o ataque" do antigo primeiro-ministro José Sócrates à direção do PS e ao seu secretário-geral, António Costa, pela forma como atuaram perante o processo judicial Operação Marquês.
O ex-primeiro-ministro José Sócrates, um dos principais arguidos da Operação Marquês, deu uma entrevista no Jornal das 8 na TVI. Sócrates defendeu que a sentença proferida na fase de instrução pelo juiz Ivo Rosa declara que não demonstrou nenhum "comportamento concreto contrário aos deveres do cargo