Os militantes do PSOE escolhem hoje o seu secretário-geral, esperando que o novo líder possa resolver a maior crise política de sempre do partido e recolocá-lo como uma alternativa credível ao Governo de direita de Mariano Rajoy.
O ex-líder do PSOE, Pedro Sánchez, renunciou hoje em Madrid ao lugar de deputado para evitar a obrigação de respeitar a orientação de voto do seu partido e abster-se na votação que irá eleger Mariano Rajoy chefe do Governo.
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, afirmou hoje que Espanha e a União Europeia "necessitam de um PSOE forte e unido", numa reação à demissão de Pedro Sánchez como secretário-geral do partido.
O líder do Podemos, Pablo Iglesias, lamentou hoje que com a demissão do secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, se tenham imposto no partido aqueles que pretendem dar o governo ao PP.
O líder da Esquerda Unida, Alberto Garzón, considerou hoje que com a demissão do secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, depois de perder a votação no comité federal para um congresso extraordinário, o PP “ganhou”.