O Presidente da República afirmou que a Associação das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) "vai fazer história no país", por ser uma instituição que não fica presa à memória e que se vira para o futuro.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou hoje aos portugueses para que se desloquem aos territórios afetados pelo incêndio de Pedrógão Grande durante o próximo ano, contribuindo para a sua reconstrução.
A presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG), Nádia Piazza, realçou hoje a presença "constante" do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no território afetado pelo incêndio de junho.
O Presidente da República sublinhou a necessidade de lembrar, neste Natal, aqueles que "viram as suas vidas paradas, adiadas, desfeitas pelas tragédias de junho e de outubro", numa mensagem cujo mote é a solidariedade.
A Orquestra Clássica do Centro (OCC) vai dar um concerto no dia de Natal, na igreja matriz de Figueiró dos Vinhos, um dos concelhos afetados pelo grande incêndio de Pedrógão Grande.
Uma cooperativa que trabalha na área da arquitetura social tem ajudado a reconstruir sete casas de raiz na região atingida pelo incêndio de Pedrógão Grande, num processo mais demorado, mas onde se dá ênfase à participação das pessoas afetadas.
A associação das vítimas dos incêndios de outubro exigiu hoje um relatório como o encomendado pelo Governo à equipa de Xavier Viegas sobre Pedrógão Grande, para se perceber o que falhou e criar igualdade na fixação de indemnizações.
Empresas e autarquias do Interior Centro assinalam a rapidez dos apoios disponibilizados pelo Governo, mas notam que os incêndios de junho em Pedrógão Grande agravaram os problemas da região.
O chamado "turismo da desgraça" ainda persiste pela zona de Pedrógão Grande, mas com muito menos frequência do que nas primeiras semanas e meses após o incêndio de 17 de junho.
Seis meses depois do incêndio de Pedrógão Grande, o número de turistas no centro do país regista "um aumento consistente", tendência reforçada pelo lançamento de campanhas de promoção do destino, refere o presidente da Turismo Centro.
O Governo já apoiou 35 empresas afetadas pelo incêndio de junho de Pedrógão Grande e aprovou 12 milhões de euros de ajudas, tendo pago dois milhões de euros, disse hoje o ministro do Planeamento e das Infraestruturas.
Seis meses depois dos incêndios de 17 de junho, os municípios menos afetados mostram-se satisfeitos com o desenrolar dos projetos de recuperação, embora a burocracia continue a ser um entrave, apesar de o Governo ter agilizado os processos.
O Natal tem este ano um sabor diferente para a família Godinho, de Vale Nogueira, que recebe como presente uma casa nova, construída no mesmo local onde se erguia a residência familiar destruída pelo incêndio de Pedrógão Grande.
Nas aldeias por onde as chamas passaram em junho, há vontade de andar para a frente, mas também desânimo - muito. Há quem decida ficar mesmo que tudo a empurre para fora e quem não fale em sair por já não ter pernas para isso.
O primeiro-ministro vai passar os dias de sábado e domingo nas zonas atingidas pelos incêndios de junho e de outubro, pernoitando na região Centro e procedendo à entrega de casas reconstruídas e de equipamentos para bombeiros sapadores florestais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje o atraso na reconstrução de casas ardidas na zona de Pedrógão Grande, defendendo que os trabalhos de recuperação têm que ser feitos "de forma consistente e desejavelmente acelerada".
Os mais de dois mil agricultores afetados pelos incêndios de Pedrógão Grande e Góis receberam um apoio total de 5,4 milhões de euros, disse hoje o Ministério da Agricultura.
A presidente da Associação das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, Nádia Piazza, acredita que "muitos mais" arguidos vão ser constituídos no âmbito do processo relacionado com os grandes fogos de junho.
A "esmagadora maioria" dos familiares das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande está a consentir a divulgação do capítulo 6 do relatório coordenado pelo investigador Xavier Viegas, afirmou a associação de vítimas.
Algumas famílias que praticam uma agricultura de subsistência na zona atingida pelos incêndios de Pedrógão Grande, em junho, retomam a produção lentamente, mas outras hesitam devido a fatores diversos.
Cento e seis habitações das 264 afetadas pelos incêndios de Pedrógão Grande estão concluídas e entregues às famílias, e o pagamento de 3,8 milhões de euros no âmbito do restabelecimento do potencial agrícola está igualmente fechado.
O bombeiro de Castanheira de Pera Rui Rosinha regressou hoje a casa seis meses depois de ter sido hospitalizado na sequência do incêndio de Pedrógão Grande.
Autarcas de três municípios atingidos pelo incêndio de 17 de junho, no distrito de Leiria, lamentam não ser possível realojar todas as famílias que perderam a casa antes do Natal, mas estão confiantes no processo de reconstrução.
Seis meses após os grandes incêndios, os sinais de reflorestação na zona de Pedrógão Grande são quase inexistentes. Há proprietários que querem abandonar a monocultura do eucalipto, mas aguardam por apoios que ainda não chegaram.