Os bombeiros da corporação de Castanheira de Pera que ficaram feridos com gravidade no incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande em junho de 2017 querem voltar ao ativo e não esquecem a solidariedade de que foram alvo.
A Associação Amigos dos Queimados (AAQ) afirmou hoje que o tratamento após alta hospitalar das vítimas do grande incêndio de Pedrógão Grande pode ser um exemplo de boas práticas que deveria ser aplicado a todas as pessoas que sofreram queimaduras.
Duas grandes pedras de xisto erguem-se em frente da fonte da aldeia de Nodeirinho, em Pedrógão Grande, que salvou várias pessoas há um ano, num memorial e "monumento à vida" criado pelo pintor local João Viola.
A região afetada pelo incêndio de Pedrógão Grande é um dos exemplos do despovoamento do Interior e, se nada for feito ao nível da administração local, os municípios mais afetados tornar-se-ão inviáveis a breve prazo, alertam especialistas.
O adjunto de comando dos Voluntários de Pedrógão Grande, Sérgio Lourenço, salvou cinco pessoas com queimaduras graves em junho de 2017, mas também levou dezenas para lugar seguro e manteve a calma por causa de um bebé.
Todas as primeiras habitações afetadas pelo fogo de Pedrógão Grande estão em obra ou concluídas, afirmou hoje o ministro do Planeamento, realçando que a reconstrução feita no terreno é um resultado "à altura daquilo que as populações merecem".
O sistema para atração de novo investimento para o Pinhal Interior, fortemente afetado pelo grande incêndio de Pedrógão Grande, conta com cerca de 90 candidaturas, num investimento de 38 milhões de euros, anunciou hoje o Governo.
O presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos afirma, um ano após os incêndios que começaram em Pedrógão Grande, que o Governo fez o que nunca tinha sido feito ao nível dos apoios.
O presidente da Câmara de Pedrógão Grande afirmou hoje que, um ano após os incêndios que mataram 66 pessoas, o balanço que faz "nem é positivo, nem é negativo", e adiantou que o "inferno continua".
O coordenador da Unidade de Missão para a Valorização do Interior (UMVI) afirma que o balanço do trabalho feito um ano após os incêndios de Pedrógão Grande "é extremamente positivo", apesar de nem tudo correr como todos gostariam.
O número de arguidos no inquérito relacionado com os incêndios de Pedrógão Grande, norte do distrito de Leiria, que provocaram 66 mortos, aumentou para dez, informou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra (PGDC).
Quando Carlos Pedro, de 57 anos, se instalou na Ribeira Velha, concelho de Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria, para criar uma unidade de turismo da natureza, cedo se apercebeu que teria de proteger a propriedade de incêndios.
O presidente da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, afirmou hoje que "não existe ninguém" nas regiões afetadas pelos incêndios que esteja à espera da reposição das comunicações, que não esteja já numa situação acordada com a empresa.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Vodafone Portugal entregaram hoje um veículo florestal de combate a incêndios aos Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos, um dos concelhos mais afetados pelos fogos de junho de 2017.
A maioria das casas destruídas há um ano pelo incêndio que eclodiu em Pedrógão Grande já foi reconstruída, assegurou hoje a presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro (CCDRC).
A associação "Amigos por Perto", de Vieira de Leiria, Marinha Grande, começou a sua atividade com o incêndio de Pedrógão Grande, em junho de 2017, mas já estendeu o seu apoio a famílias carenciadas, anunciou hoje a sua presidente.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, disse hoje que o Governo não apontou "qualquer inconveniente" na divulgação do relatório sobre os incêndios de Pedrógão Grande e assegura que "todas as responsabilidades serão determinadas".
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) recomenda a criação de um sistema informático para armazenar documentos usados durante as operações de combate aos fogos, após ter confirmado a destruição de informações que poderiam servir de prova.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil considera que, nos incêndios de Pedrógão Grande de junho passado, registaram-se situações de "funcionamento deficiente" e de desorganização que levaram a "atrasos irrecuperáveis" e a "consequências irreversíveis", com dezenas de mortos.
A Procuradoria-Geral da República divulgou hoje o relatório da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) sobre os incêndios de Pedrógão Grande, documento que estava em Segredo de Justiça e confirma “limitações na obtenção de provas”, com documentos apagados.
O Ministério da Administração Interna esclareceu hoje que o Governo aceita, e já o disse ao Ministério Público, a divulgação de um relatório sobre os incêndios de Pedrógão Grande, do ano passado, até agora por divulgar.
A Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra (PGDC) retificou hoje para seis o número de pessoas constituídas arguidas no inquérito ao incêndio de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, que provocou 66 mortos, após ter anunciado que eram sete os arguidos.
A comissão técnica independente de análise aos incêndios considerou hoje que as conclusões da auditoria interna da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) ao fogo de Pedrógão Grande revelam “um procedimento de muito amadorismo” na recolha de informação.
O inquérito ao incêndio que deflagrou em junho de 2017 em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, e que provocou 66 mortos, tem sete arguidos, quatro dos quais ligados à área de gestão de combustíveis, foi hoje anunciado.