O Presidente da República disse hoje que está a pensar ir de férias em agosto para as zonas afetadas pelos incêndios de junho e outubro de 2017 e quer incentivar os portugueses a seguirem-lhe o exemplo.
Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se hoje orgulhoso por ser o Presidente da República de pessoas como as da comunidade de Nodeirinho e de outras aldeias afetadas pelo fogo de Pedrógão Grande, por "fazerem novas todas as coisas".
O primeiro-ministro, António Costa, admitiu hoje que não foi convidado para a homenagem promovida pela Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG), que decorre esta tarde e onde estará o Presidente da República.
O bispo da Diocese de Coimbra, Virgílio Antunes, enalteceu hoje a "fortaleza interior" e a força da esperança da população afetada pelos incêndios de Pedrógão Grande, Leiria, ocorridos há precisamente um ano.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, disse hoje em Pedrógão Grande que o trabalho político de proximidade perante as vítimas da tragédia "nunca está feito" e é preciso continuá-lo.
O Presidente da República afirmou hoje que os responsáveis políticos estão "a fazer o que podem" para combater os problemas evidenciados pelos fogos, mas sublinha que é preciso mais, para garantir há um empenho duradouro, prolongado e persistente.
O secretário-geral do PCP defendeu hoje que os bombeiros constituídos arguidos não podem ser bodes expiatório do incêndio de Pedrógão Grande, afirmando existirem outros fatores para a tragédia, como as políticas que provocaram a desertificação do interior.
O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, disse hoje, no concelho de Pedrógão Grande, que o país se esqueceu do interior e que são precisas duas décadas de políticas de aproximação para equilibrar o desenvolvimento com o litoral.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afirmou hoje que falta fazer "muita coisa" no território afetado pelo grande incêndio de Pedrógão Grande, sublinhando que é preciso um investimento "público claro" no interior.
Alguns bombeiros que combateram nos incêndios de 2017, nomeadamente no de Pedrógão Grande, apresentam sinais de stress pós-traumático, disse à agência Lusa uma investigadora da Universidade de Coimbra.
O incêndio que deflagrou há um ano em Pedrógão Grande e alastrou a concelhos vizinhos provocou 66 mortos e 253 feridos, sete dos quais graves, e destruiu meio milhar de casas, 261 das quais habitações permanentes, e 50 empresas.
O Presidente da República, o primeiro-ministro e representantes dos maiores partidos associam-se hoje às iniciativas para homenagear as vítimas do incêndio que deflagrou há um ano em Pedrógão Grande, Leiria, provocando 66 mortos e cerca de 250 feridos.
O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa disse hoje que já tem "uma família" na região de Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, alargada a "muitos portugueses" que entenderam o pós-incêndio "em espírito de família".
Cerca de 8% dos alunos entre os 06 e os 18 anos da região afetada pelo grande incêndio de Pedrógão Grande apresentam sintomas de stress pós-traumático, revela um estudo feito no território a mais de 1.700 crianças.
A presidente da Casa do Concelho de Pedrógão Grande em Lisboa defendeu hoje que aquele município do interior do distrito de Leiria precisa de pessoas, sejam refugiados, migrantes ou jovens em busca de novos projetos.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje que uma das grandes lições a retirar do incêndio que deflagrou há um ano em Pedrógão Grande foi o despertar de um “Portugal metropolitano” em relação aos ‘Portugais’ desconhecidos.
O Fundo de Apoio às Populações afetadas pelos incêndios de 2017, gerido pela Fundação Gulbenkian, aposta em projetos que reforcem as instituições locais, valorizem o potencial humano e procurem combater o isolamento na região.
O diretor do Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais afirmou hoje que não se pode aceitar ou permitir que se repitam consequências como as dos incêndios do ano passado em Pedrógão Grande.
A presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) afirmou hoje que a reconstrução é efetiva, mas faltam respostas para os problemas do interior, para não se voltar ao território que existia antes de junho de 2017.
São poucos os jovens nos três municípios mais afetados pelo grande incêndio de Pedrógão Grande, mas há quem decida manter-se no território e começar a criar um negócio, mesmo que seja um contínuo ato de resiliência.
Sessenta por cento das habitações permanentes destruídas pelos incêndios de 17 junho de 2017 já foram recuperadas, permanecendo as restantes em obra, informou hoje o Governo.
Os fundos geridos pela Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP), que angariaram mais seis milhões de euros, apoiaram a reconstrução de 48 habitações afetadas pelos incêndios de junho de 2017, anunciaram hoje as instituições.
Um ano após o incêndio de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, a reflorestação das áreas ardidas está a avançar devagar e vai ser um processo de anos, disse à agência Lusa Fernanda Rodrigues, da Associação Raiz Permanente.
Várias homenagens, apresentação de projetos e atividades culturais marcam, no fim de semana, o aniversário do incêndio que eclodiu, há um ano, em Pedrógão Grande, em iniciativas que contam com a presença do Presidente da República.