Os socialistas espanhóis vão hoje decidir se optam pela abstenção na votação de nova investidura do conservador Mariano Rajoy como primeiro-ministro, criando uma saída do atual impasse político e evitar a marcação de novas eleições legislativas.
Várias centenas de pessoas concentraram-se hoje em frente à sede do PSOE, em Madrid, apelando ao Comité Federal do partido, que se reúne no domingo, para que não se pronuncie por uma abstenção que facilite a investidura de Mariano Rajoy.
Diz-se que a situação política está agitada em muitos países europeus, e até na Europa como um todo, mas em nenhum deles está mais confusa do que em Espanha. Há quase um ano que o país não tem um Governo eleito e, pelo andar dos partidos, parece que não vai ter tão cedo. Todos têm as suas razões, ma
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, afirmou hoje que Espanha e a União Europeia "necessitam de um PSOE forte e unido", numa reação à demissão de Pedro Sánchez como secretário-geral do partido.
O líder da Esquerda Unida, Alberto Garzón, considerou hoje que com a demissão do secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, depois de perder a votação no comité federal para um congresso extraordinário, o PP “ganhou”.
Seis eleições eleições perdidas, entre nacionais e regionais. Divisão interna face a uma aliança com o Podemos. Oposição de líderes históricos Felipe González, Joaquín Almunia e Zapatero. Assim se escreve a história do PSOE de Pedro Sánchez que caiu em desgraça.