A subida do salário mínimo para 635 euros em 2020, que consta da proposta hoje apresentada pelo Governo aos parceiros sociais, vai traduzir-se num aumento líquido de 31,15 euros por mês, segundo a consultora EY.
A proposta que o Governo apresentou hoje aos parceiros sociais para o valor do salário mínimo nacional, de 635 euros no próximo ano, não mereceu o acordo dos parceiros sociais.
O Governo convocou hoje os parceiros sociais para uma reunião de Concertação Social na quarta-feira de manhã, para discutirem o valor do salário mínimo nacional que entrará em vigor em 1 de janeiro de 2020.
Os secretários-gerais da CGTP e da UGT, Carlos Silva e Arménio Carlos, consideraram que a meta do primeiro-ministro, António Costa, de aumentar o salário mínimo para 750 euros, em 2023, é um bom ponto de partida negocial.
Menos de um quinto dos trabalhadores recebiam o salário mínimo nacional no final de 2018, segundo dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social apresentados hoje na Concertação Social.
Portugal foi dos países da União Europeia com menor aumento do salário mínimo, com uma subida de 3,5% desta remuneração, enquanto Espanha foi o que teve o aumento mais significativo, com uma subida de 20%, foi hoje divulgado.
O secretário-geral da CGTP considerou hoje, em Coimbra, que mais importante do que garantir uma maior percentagem de mulheres nas administrações das empresas, seria aumentar o salário mínimo e esbater as diferenças relativas ao salário real.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou hoje, embora expressando dúvidas sobre esta opção política, o decreto do Governo que atualiza de 580 para 635,07 euros o salário mínimo pago na função pública.
O recém-empossado presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, aprovou, horas depois da sua investidura, o aumento do salário mínimo para 998 reais (cerca de 225 euros) em 2019, naquele que foi o seu primeiro ato legislativo.
O diploma que fixa em 600 euros o valor da retribuição mínima mensal garantida a partir do próximo dia 1 de janeiro foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O líder do PCP desafiou hoje o primeiro-ministro, dizendo que “ainda vai a tempo” de aumentar o salário mínimo até aos 650 euros, em vez dos 600 euros anunciados para 2019.
O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, afirmou hoje, no Funchal, que há condições para subir o salário mínimo para 650 euros em 2019 e acusou o Governo de "cumplicidade" com o patronato ao fixá-lo nos 600 euros.
O Ministério das Finanças estima que o aumento da remuneração mínima na administração pública, de 580 para 635 euros, proposta na sexta-feira aos sindicatos, abranja “cerca de 70 mil trabalhadores no próximo ano", disse hoje fonte oficial à Lusa.
O aumento do salário mínimo em 2019 volta hoje à Concertação Social, tendo o Governo assumido que 600 euros é "um ponto de partida" e que não se oporá a um valor superior desde que haja acordo entre parceiros sociais.
O ministro do Trabalho disse hoje que 600 euros para o salário mínimo em 2019 “é um ponto de partida” para a discussão, sublinhando que, se houver acordo para um montante superior, o Governo não se irá opor.
A percentagem de trabalhadores abrangidos pelo salário mínimo nacional (SMN) caiu 0,2 pontos percentuais em termos homólogos no segundo trimestre para 22,3%, pela primeira vez desde 2011, chegando a 757,2 mil pessoas, revelam dados do Ministério do Trabalho divulgados hoje.
As confederações patronais CIP e CCP defenderam hoje que o salário mínimo nacional não deverá ficar acima de 600 euros em 2019, considerando que as propostas das centrais sindicais CGTP e UGT não são viáveis para as empresas.
O líder parlamentar do PCP criticou hoje o Governo por não dar respostas aos problemas do país, pediu que contrarie “a lógica da contenção salarial” e insistiu num aumento do salário mínimo para 650 euros.
O secretário-geral do PCP anunciou esta segunda-feira a entrega de uma resolução para fixar em 650 euros o salário mínimo a partir de janeiro e adiantou que reclamará um aumento dos vencimentos dos trabalhadores da administração pública.
O ministro do Trabalho disse hoje que o Governo está “sempre aberto” a propostas de atualização do salário mínimo, mas frisou que o único compromisso que pode agora assumir é de que o valor chegará aos 600 euros em 2019.
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal admite que os patrões proponham um salário mínimo superior a 600 euros e adverte para a eventual rejeição do acordo sobre alterações à lei laboral se o parlamento “adulterar” a proposta.
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social considerou hoje que “ainda é cedo” discutir o aumento do salário mínimo para o próximo ano, lembrando que o objetivo do Governo é atingir o valor de 600 euros em 2019.
O líder do PSD, Rui Rio, defendeu hoje um aumento do salário mínimo nacional "superior até à inflação", afirmando que deve ser feito um “esforço em concertação social” para chegar a um valor equilibrado.
O líder da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Arménio Carlos, exigiu hoje, discursando no “maior 1.º de Maio dos últimos anos”, a fixação do salário mínimo em 650 euros em janeiro de 2019.