O líder do PSD defendeu hoje que os ministros que recusem enviar documentos pedidos pela comissão de inquérito à TAP incorrem no crime de desobediência qualificada e desafiou, se o Governo não recuar, o presidente do parlamento a agir.
O Governo justificou hoje a recusa em enviar à comissão de inquérito da TAP os pareceres jurídicos que deram respaldo à demissão da anterior presidente-executiva da companhia com a necessidade de "salvaguarda do interesse público".
O PSD acusou o Governo de “atuar à margem da lei” por recusar enviar à comissão de inquérito à TAP os pareceres que deram “respaldo jurídico” à demissão da CEO por justa causa, pedindo uma reunião urgente para hoje.
O presidente da Comissão de Vencimentos da TAP vai ser hoje ouvido na comissão de inquérito à companhia aérea, para explicar a indemnização de meio milhão de euros à ex-administradora Alexandra Reis.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, acusou hoje PS, PSD e CDS de terem "as mãos manchadas" quanto à gestão da TAP, defendendo que está "muita coisa por explicar" no processo de privatização da companhia aérea portuguesa.
O ex-ministro socialista Pedro Marques afirmou hoje que a operação de recompra da TAP pelo Estado foi validada pelo Tribunal de Contas e acusou o PSD de lançar “cortinas de fumo” sobre a “privatização desastrosa” da companhia.
O Chega pediu hoje que o primeiro-ministro esclareça, por escrito, os contornos do alegado acordo entre o Governo e o acionista privado da TAP, requerendo que seja enviada à comissão de inquérito toda a documentação sobre o tema.
O PSD exigiu hoje explicações ao primeiro-ministro sobre um alegado acordo entre o Governo e o acionista privado da TAP em 2017, que teria permitido ao empresário David Neeleman receber 55 milhões de euros quando saiu da companhia.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje que não houve um perdão de dívida, que foi “totalmente ressarcida” do empréstimo ao deputado do PS Carlos Pereira.
O primeiro-ministro, António Costa, adiantou hoje que o Conselho de Ministros vai aprovar em breve a resolução sobre o processo de privatização da TAP, mas rejeitando garantir que fique concluído até ao final do ano.
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que não teve conhecimento da reunião preparatória de uma audição com a ex-CEO da TAP, que foi criticada pela oposição, e desvalorizou a polémica, mas considerou que essas reuniões são normais.
Luís Rodrigues, até então à frente da SATA, toma hoje posse como presidente da Comissão Executiva e do Conselho de Administração da TAP, sucedendo a Christine Ourmières-Widener e a Manuel Beja, afastados pelo Governo.
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, afirmou hoje que a comissão de inquérito à TAP está a mostrar que há cada vez mais "sinais muito preocupantes" e lembrou que o partido defende eleições antecipadas desde janeiro.
O líder parlamentar do PS desvalorizou hoje a polémica em torno da reunião entre deputados socialistas, elementos do executivo e a presidente executiva da TAP, dizendo que os parlamentares, independentemente da bancada, reúnem-se "com quem entendem, quando entendem".
Os sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP exigiram hoje, em carta aberta ao novo presidente, o fim dos cortes salariais e a reintegração dos funcionários despedidos para que seja restabelecida a paz social na companhia aérea.
A presidente executiva da TAP disse hoje aos trabalhadores que "é com imensa tristeza" que deixa a companhia, que está mais forte e tem uma posição geográfica privilegiada.
Luís Rodrigues vai tomar posse como presidente do Conselho de Administração e presidente executivo (CEO) da TAP esta sexta-feira, sucedendo neste último cargo a Christine Ourmières-Widener, que foi demitida.
A Iniciativa Liberal desafiou hoje os restantes partidos políticos para um "escrutínio mais apertado" à gestão no setor empresarial do Estado, depois das “descobertas assustadoras” na comissão de inquérito à TAP, questionando o que acontecerá noutras empresas públicas.
O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) classificou hoje os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP como "uma novela mexicana de 'terceiríssimo' nível", pedindo que sejam investigados os crimes públicos na companhia.
O presidente do Conselho de Administração da TAP disse esta terça-feira conhecer a existência do estatuto de gestor público, mas não as consequências numa rescisão como a de Alexandra Reis, e que se soubesse não teria assinado o acordo.
O Partido Social Democrata (PSD) pediu hoje a "audição urgente" do ministro das Infraestruturas, João Galamba, na comissão de inquérito à TAP, devido à reunião com deputados do PS, a presidente executiva e membros de gabinetes do Governo, em janeiro.
O secretário-geral do PCP considerou hoje que não é pela TAP que está em causa o regular funcionamento das instituições, mas antes pela falta de resposta aos problemas das pessoas, acusando os partidos de direita de só pensarem em eleições.
O primeiro-ministro considerou hoje que importa aguardar pelo fim da comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP para serem retiradas eventuais consequências políticas e salientou que cada órgão de soberania tem o seu tempo próprio.