O ex-ministro da Economia António Pires de Lima considerou hoje estranho que a presidente da comissão executiva da TAP seja afastada depois dos resultados operacionais alcançados em 2022 e espera que parte do capital injetado na empresa seja recuperado.
O PSD pediu os documentos e pareceres que deram “respaldo jurídico” à decisão do Governo de despedir por justa causa a presidente executiva da TAP para averiguar se foi a decisão que “melhor salvaguarda os interesses dos contribuintes portugueses”.
O primeiro-ministro afirmou hoje que quer "toda a verdade e doa a quem doer" na comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP, alegando que o país fica sempre melhor quando sabe a verdade.
A ainda presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, vai ser hoje ouvida na comissão de inquérito, após ter contestado a exoneração anunciada pelo Governo, na sequência da indemnização à ex-administradora Alexandra Reis.
O presidente do PSD acusou hoje o diretor financeiro da TAP de ter mentido ao parlamento e desafiou o ministro das Finanças e o primeiro-ministro a tomarem uma posição sobre esta “falta à verdade” de Gonçalo Pires.
O presidente do Chega, André Ventura, anunciou hoje que o partido vai apresentar uma ação popular contra o Estado junto do Supremo Tribunal Administrativo relativamente às indemnizações pagas pela TAP a trabalhadores.
O administrador financeiro da TAP, Gonçalo Pires, reconheceu perante os deputados da comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP que soube alguns dias antes de um acordo para a saída da antiga administradora Alexandra Reis da companhia, mas de forma informal.
O inspetor-geral de Finanças admitiu hoje que houve uma renúncia de Alexandra Reis ao cargo de administradora da TAP, embora "um pouco encapotada", o que não daria lugar a indemnização.
O inspetor-geral de Finanças disse hoje que as responsabilidades no caso da indemnização a Alexandra Reis recaem sobre o presidente do Conselho de Administração e a presidente executiva, por terem assinado o único documento oficial.
O inspetor-geral de Finanças disse hoje que a presidente executiva da TAP tentou inicialmente retirar competências à ex-administradora Alexandra Reis, tendo posteriormente considerado que não estavam reunidas condições para a manter na equipa, por "desajustamento de opiniões".
A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) concluiu que o administrador financeiro da TAP não teve conhecimento do acordo de saída de Alexandra Reis, e que, além de Pedro Nuno Santos e Hugo Mendes, mais nenhum membro do Governo esteve envolvido.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) desconvocou a greve marcada na TAP, para o período entre 7 e 10 de abril, depois de o acordo que negociaram ter sido validado pelo Governo, foi hoje anunciado.
O Partido Social Democrata (PSD) pediu hoje cópia da resposta da presidente executiva da TAP à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), em sede de audiência prévia, no âmbito do processo de demissão, após relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF).
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, apontou o início do mês de abril para a saída da CEo da TAP, Christine Ourmières-Widener, altura em que o novo titular do cargo assumirá funções na companhia aérea.
O Ministério das Finanças deu o aval necessário à concretização do acordo assinado entre a TAP e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC). Com este avanço positivo, o SPAC deverá retirar o pré-aviso de greve marcada de 7 a 10 de abril.
A comissão de inquérito à TAP começa esta semana as audições, com a indemnização a Alexandra Reis no centro da discussão, mas deverá também escrutinar o negócio da frota de aviões que está a ser investigado pelo Ministério Público.
O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), Tiago Faria Lopes, disse hoje à Lusa que a greve será desconvocada assim que o Ministério das Finanças der o "aval" ao protocolo assinado em 17 de março.
A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, ainda em funções, vai ser ouvida na comissão parlamentar de inquérito em 4 de abril, num primeiro grupo de audições que arrancam quarta-feira com a Inspeção-Geral de Finanças (IGF).
Os pilotos aprovaram hoje uma greve na Páscoa, entre 07 e 10 abril, para pressionar o Governo a ratificar o acordo assinado com a TAP, que repõe condições laborais retiradas em 2021, anunciou o sindicato dos pilotos (SPAC).
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) exigiu "igualdade de tratamento", apelando à reintegração de colegas, depois de um acordo com os pilotos nesse sentido, segundo um comunicado aos associados.
A comissão de inquérito à TAP vai ouvir 60 personalidades e as audições começam na próxima semana, estando entre as seis primeiras a IGF, a ex-administradora Alexandra Reis, a presidente executiva e o presidente do Conselho de Administração.
O PS quer ouvir cerca de duas dezenas de personalidades na comissão de inquérito à TAP, começado pelo Inspetor-Geral de Finanças, bem como o ministro das Finanças, Fernando Medina, e os antigos governantes Pedro Nuno Santos e João Leão.
O antigo ministro da Economia António Pires de Lima será ouvido no parlamento sobre o processo da privatização da TAP no dia 4 de abril, disse hoje o presidente da comissão de Economia, Afonso Oliveira.
A vogal do Conselho de Administração e da comissão executiva da TAP, Silvia Mosquera Gonzalez, apresentou hoje a renúncia ao cargo, adiantou a companhia aérea à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).