O secretário-geral do PCP acusou hoje o Governo de querer colocar a TAP "nas asas dos alemães" e "desmantelar o país às fatias", depois de já ter entregado a energia, telecomunicações dos aeroportos e banca a privados.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou hoje a convicção de que a privatização da TAP terá interessados, um processo que deseja que tenha um desfecho “no mais curto lapso de tempo possível”.
David Neeleman, antigo acionista da TAP, justificou o negócio de entrada na TAP, afirmando que a companhia aérea estava falida antes da sua entrada e que salários foram pagos com os fundos Airbus.
O ministro das Infraestruturas disse hoje estar confiante no rigor do relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) que levou à demissão de responsáveis da TAP e considerou que o recurso para os tribunais é direito que assiste aos cidadãos.
O ministro das Infraestruturas disse hoje que o Governo quer que a ainda presidente executiva da TAP cesse funções “o mais rapidamente possível”, mas não está ainda decidido quem fica ao comando até à chegada do novo CEO, em abril.
O presidente do Conselho de Administração da TAP, Manuel Beja, e a presidente executiva, Christine Ourmières-Widener, continuam em funções, e não conhecem os prazos previstos para a destituição, segundo uma comunicação enviada hoje pela empresa à CMVM.
A comissão de inquérito à TAP considerou hoje “manifestamente inexequível” a prorrogação do prazo por mais 35 dias pedida pela companhia aérea para envio de documentação, admitindo apenas conceder mais 10 dias para casos excecionais e devidamente fundamentados.
A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) disse hoje que estava "totalmente tranquila" com a auditoria à saída de Alexandra Reis da TAP, afirmando que não ouviu "um conjunto" de entidades presencialmente, depois de acusações da CEO exonerada da companhia.
O relatório da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) sobre as demissões na TAP coloca em cima da mesa possíveis multas a antigos gestores, mas há atenuantes.
De acordo com o jornal online, o ex-ministro, Pedro Nuno Santos e o seu gabinete, não avaliaram a legalidade do pagamento da indemnização a Alexandra Reis porque “não era da competência do seu ministério”.
Teresa Mafalda Soares, administradora financeira da SATA desde 2020, é a nova presidente da empresa açoriana, que no fim de março vê Luís Rodrigues sair para liderar TAP, revelou hoje o presidente do Governo dos Açores.
O Presidente da República recusou hoje falar sobre as exonerações na TAP, os abusos sexuais na Igreja Católica Portuguesa e outros temas da atualidade, sobre os quais remeteu comentários para quinta ou sexta-feira.
O presidente do PSD afirmou hoje que o partido sempre defendeu a privatização da TAP e acusou António Costa de ter tido "uma política errática e de ziguezagues", que custou aos contribuintes 3,2 mil milhões de euros.
A TAP pediu mais 35 dias para enviar a informação pedida à Comissão de Inquérito, considerando que 10 dias é um prazo “manifestamente insuficiente”, segundo um requerimento a que a Lusa teve hoje acesso.
O primeiro-ministro considerou hoje que as exonerações dos presidentes executivo e do Conselho de Administração da TAP não vão afetar o processo de privatização da empresa, salientando que o plano de reestruturação continuará a ser executado.
A Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP espera que o novo presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da TAP seja “mais compreensivo e humano”, apontando uma “desumanização” na gestão que foi exonerada.
O primeiro-ministro informou pessoalmente o presidente do Governo Regional dos Açores, por telefone, na segunda-feira, sobre a saída de Luís Rodrigues da SATA para a liderança da TAP, disse hoje à agência Lusa fonte oficial do executivo.
O presidente do PSD acusou hoje o Governo de “sacudir a água do capote” e “arranjar bodes expiatórios” ao demitir os responsáveis da TAP e defendeu que o ministro das Finanças está “diminuído de autoridade politica e credibilidade”.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) referiu hoje que “sempre denunciou o que pareceu ser erros de gestão” na TAP, congratulando-se com a “transparência” pela divulgação do relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF).
A presidente executiva (CEO) exonerada da TAP, Christine Ourmières-Widener, acusou a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) de “comportamento discriminatório”, no âmbito da auditoria ao processo que levou ao pagamento de uma indemnização a Alexandra Reis e ameaçou retirar “consequências legais”.
A TAP já deu instruções aos seus advogados para a devolução da indemnização paga a Alexandra Reis e diz que os seus administradores agiram “de boa-fé” no processo, segundo o contraditório da transportadora à auditoria da IGF.
Na sequência do relatório da IGF, o Governo exonerou o presidente do Conselho de Administração e a presidente executiva da TAP, além de pedir a Alexandra Reis a restituição da indemnização. Os partidos políticos têm reagido ao longo da tarde à conferência de imprensa de Fernando Medina e João Galamb
A ex-administradora da TAP Alexandra Reis discordou hoje do parecer da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), mas assegura que por "vontade própria" devolverá o montante indicado pela entidade, lamentando "os ataques de caráter" de que foi alvo.
O Governo escolheu Luís Silva Rodrigues, que atualmente lidera a Sata, para assumir os cargos de presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da TAP, anunciou hoje o ministro das Infraestruturas.