O antigo 'chairman' da TAP Miguel Frasquilho defendeu hoje que a intervenção do Estado na companhia em 2020 "não se tratou de nenhuma opção ideológica", mas sim "uma premente necessidade" face à recusa de auxílio dos privados.
O PSD pediu hoje cópias dos autos e registos áudios da Polícia de Segurança Pública sobre os incidentes no Ministério das Infraestruturas em 26 de abril e à Polícia Judiciária elementos relativos ao computador do ex-adjunto Frederico Pinheiro.
O antigo presidente do Conselho de Administração da TAP Miguel Frasquilho vai ser hoje ouvido ao final do dia na comissão de inquérito à companhia aérea, onde esteve entre 2017 e 2021, tendo sido substituído por Manuel Beja.
Os partidos de direita consideraram hoje que as revelações sobre a TAP mostram o fracasso do Governo em gerir empresas públicas, com a esquerda a apelar ao executivo que “arrepie caminho” e abandone uma “lógica privatizadora”.
A Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) disse hoje que cabe à TAP fazer o cálculo do valor da indemnização a devolver pela ex-administradora Alexandra Reis e que já transmitiu essa informação à empresa.
O ex-secretário de Estado das Infraestruturas social-democrata Miguel Pinto Luz sugeriu hoje uma comissão de acompanhamento independente para a reprivatização da TAP.
O Sindicato dos Economistas disse hoje que o programa de retenção de talentos na TAP, para combater as saídas que têm acontecido, deixa de fora mais de uma centena de trabalhadores e defende que todos devem ser abrangidos.
O presidente do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA) afirmou hoje que “nunca se colocaria em hipótese alguma que Alexandra Reis fosse indemnizada num cêntimo” ao abrigo do estatuto do gestor público.
A Comissão de Transparência considera “politicamente censurável” a participação do socialista Carlos Pereira numa reunião com a ex-presidente executiva da TAP mas rejeita que os deputados possam ser impedidos de participar em encontros que achem úteis para o mandato.
A TAP tem programadas 50 inspeções de aeronaves fora da empresa até 2025, devido à falta de meios, que custarão entre cerca de 200.000 e um milhão de euros cada, disse hoje o sindicato dos engenheiros e arquitetos.
A ex-secretária de Estado do Tesouro do Governo de Passos Coelho, Isabel Castelo Branco, considerou hoje que a operação que envolveu fundos da Airbus na capitalização da TAP foi "transparente" e que David Neelman arriscou "bastante" na privatização da companhia.
A dirigente do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) afirmou hoje que a TAP tem atualmente uma “dificuldade tremenda” em contratar trabalhadores, para combater a falta de mão-de-obra, porque as condições não são atrativas.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, afirmou hoje que quem está a mentir vai ter que dar explicações na polémica entre o ministro João Galamba e o seu ex-adjunto sobre a reunião preparatória com a ex-CEO da TAP.
A coordenadora do BE considerou hoje que o ministro das Infraestruturas “tem muito poucas condições para continuar no Governo”, acusando-o de mentir sobre reunião preparatória com a ex-CEO da TAP, e criticou o silêncio do primeiro-ministro.
O ministro das Infraestruturas deu uma conferência de imprensa, na sequência da polémica exoneração do seu adjunto, Frederico Pinheiro. João Galamba relatou os acontecimentos no ministério e garantiu ter todas as condições para a sua manutenção no cargo, mas que a decisão cabe ao primeiro-ministro.
O ministro das Finanças admitiu hoje que alguns acontecimentos relacionados com a TAP, como os noticiados desacatos após exoneração do adjunto do ministro das Infraestruturas, "são significativos", mas rejeitou que isso afete o valor da companhia na privatização.
Joaquim Miranda Sarmento acusou o primeiro-ministro de se "esconder atrás dos seus governantes", exigindo logo depois que António Costa venham esclarecer as polémicas consecutivas que envolvem a TAP.
A comissão de inquérito à TAP pediu ao presidente da Assembleia da República que seja feita uma "investigação sumária sobre o cumprimento das regras legais" depois da divulgação de informações confidenciais em órgãos de comunicação social.
O parecer ora existe, ora não existe volta a ser o escorpião desta semana. Já o sapo desta semana é um "tipo gelado", tirando quando a temperatura sobe e a respiração fica ofegante.
A Air Atlantis, companhia criada pela TAP, fechou em abril de 1993, mas a história ainda não acabou: um grupo de ex-trabalhadores da empresa está há 30 anos a pedir justiça nos tribunais e acaba de entregar uma ação de recurso contra o Estado no Supremo Tribunal.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, reiterou hoje o “processo de decisão claro e transparente” na exoneração dos dirigentes da TAP assente no relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), que apontava ilegalidades, criticando “fugas de informação seletivas”.
O PS exigiu hoje consequências por ter havido uma fuga seletiva de informação de documentos classificados, salientando que constitui um crime contra o interesse público e do Estado, “provavelmente” cometido por membros de um órgão de soberania.
O presidente da comissão de inquérito à TAP considerou hoje que a divulgação de informações confidenciais em órgãos de comunicação social é um “ataque ao coração da democracia”, que merecerá punição exemplar de responsáveis.
A SIC teve acesso a documentos que mostram que a ex-CEO da TAP, Christine Ourmiéres-Widener e a bancada parlamentar do PS combinaram as perguntas e respostas para a audição da gestora francesa na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no Parlamento, a propósito da indemnizaçã