A Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação aprovou hoje a audição no parlamento do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da TAP e de representantes de quatro sindicatos, requerida pela Iniciativa Liberal (IL).
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) reafirmou hoje que os números divulgados pela tutela “estão errados” e “os pilotos da TAP não ganham mais que os colegas europeus”, reiterando aceitar “as mesmas condições de trabalho” da Lufthansa.
O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) condenou hoje a “chacota” de que têm sido alvo os trabalhadores da TAP e disse que vai defender de forma “intransigente” os postos de trabalho e os salários.
O PCP defendeu hoje "medidas excecionais" para manter a TAP como empresa estratégica para Portugal, rejeitando que seja a União Europeia a determinar qual deve ser o futuro da empresa.
O ministro das Infraestruturas disse, em entrevista à Antena 1, que o Governo pode avaliar a proposta de cortes salariais que os pilotos da TAP apresentaram, para evitar mais despedimentos, e que é similar às condições aplicadas na Lufthansa.
O ministro socialista deu na noite desta sexta-feira uma entrevista à SIC, numa altura em que tem nas mãos o delicado dossier da TAP, empresa para onde desenhou um plano de reestruturação "agressivo" e que aguarda luz verde de Bruxelas.
O ministro das Infraestruturas e Habitação explicou hoje que a intenção de levar o plano de reestruturação da TAP a votação no parlamento tinha como objetivo impedir a repetição do que aconteceu no caso do Novo Banco.
O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) defendeu hoje que a dignidade “humana e laboral” dos pilotos está a ser atacada, ao serem comparados aos bancos que já sofreram reestruturações. O representante diz que estão confiantes de que as pessoas não têm as informações corretas.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e o secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz, apresentaram o plano de reestruturação da TAP, entregue na quinta-feira à Comissão Europeia, e que prevê despedimentos, redução da massa salarial e da frota da companhia aérea.
O ministro da Economia assegurou hoje que “todo o Governo está solidário” com o plano de reestruturação da TAP, dizendo que o documento permite ter expectativas que esta “empresa estratégica” será viável para o futuro.
O Governo apresenta hoje o plano de reestruturação da TAP, entregue na quinta-feira à Comissão Europeia, que prevê despedimentos, redução da massa salarial e da frota da companhia aérea, que tem sido muito contestado por sindicatos e trabalhadores.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, admitiu que pretendia levar o plano de reestruturação da TAP a votação no plenário da Assembleia da República, mas não conseguiu.
O Governo entregou à Comissão Europeia (CE) a proposta inicial do plano de reestruturação da TAP, que prevê para o próximo ano um auxílio do Estado de 970 milhões de euros, anunciou o executivo.
Os trabalhadores da TAP terão reduções salariais de 25%, no âmbito do plano de reestruturação, ficando isentas de corte as remunerações base até 900 euros, informou hoje o Conselho de Administração, numa carta a que a Lusa teve acesso.
Os Verdes receberam hoje garantias do ministro das Infraestruturas de que, com este Governo, e depois da injeção de dinheiro público na TAP, não há risco de a empresa “voltar a cair em mãos privadas”.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, argumentou hoje que a TAP é imprescindível para o país e que "salvar" a empresa "é uma decisão soberana" de Portugal, que não deve estar dependente do acordo da Comissão Europeia.
O PSD afirmou hoje que o ministro Pedro Nuno Santos assumiu entender que o “caminho certo” era fazer votar o plano de reestruturação da TAP no parlamento e até “não estar confortável” com a decisão contrária do primeiro-ministro.
O Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema) disse hoje que 30% dos despedimentos previstos na TAP são na Manutenção e Engenharia, uma área com "resultados positivos", lê-se num comunicado.
A Iniciativa Liberal (IL) mostrou-se hoje convicta de que está em curso "uma efetiva nacionalização da TAP" e defendeu que "estão reunidas as condições" para que o plano de reestruturação da empresa "não tenha viabilidade".
O presidente do PSD admitiu hoje que a hipótese de liquidação da TAP pode ser preferível se o plano de reestruturação do Governo não der garantias de que a empresa será rentável no futuro, “ao contrário do passado”.
O deputado único do Chega, André Ventura, considerou hoje que a TAP já deveria ter sido reestruturada, assinalando que os problemas da companhia duram há anos, e defendeu a votação do plano do Governo no parlamento.
O prazo para a entrega do plano de reestruturação da TAP à Comissão Europeia, condição dada por Bruxelas para aprovar o auxílio estatal de até 1.200 milhões de euros à companhia aérea, termina hoje.
O Pessoas-Animais-Natureza (PAN) defendeu hoje que a reestruturação da TAP deve proteger os trabalhadores através de medidas como a reconversão profissional ou reformas antecipadas, e "não pode ser feita sem contrapartidas ambientais".