O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e a Portugália acordaram cortes nos salários dos tripulantes de cabina de 25% entre 2021 e 2023 e 20% em 2024, aplicáveis à parcela acima dos 1.330 euros.
Depois de um ano com um auxílio estatal de 1.200 milhões de euros, a TAP vai agora tentar financiar-se junto do mercado. Contudo, o governo pode voltar a intervir se os juros forem demasiado altos.
A TAP avisou os trabalhadores que, caso não aprovem os acordos de emergência obtidos com os sindicatos, “não haverá lugar a quaisquer negociações suplementares” entre a transportadora e “as estruturas representativas desses trabalhadores”.
O ministro do Estado, da Economia e da Transição Digital afirmou hoje estar "convicto" que "faz sentido" tentar proteger o ativo TAP desde que se assegure que a companhia aérea é uma "empresa viável" a médio e longo prazo.
O acordo de emergência alcançado entre a TAP e o Sindicato Independente dos Pilotos de Linha Aérea (SIPLA), que representa os pilotos da Portugália (PGA), prevê cortes salariais de 25% acima dos 1.330 euros e redução de folgas anuais.
O Sitema disse hoje que garantiu a manutenção dos postos de trabalho dos seus 174 associados que pertencem à TAP e garantiu um máximo de 50 técnicos de manutenção que podem ser transferidos para a Portugália ou reformados antecipadamente.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e a administração da TAP acordaram reduzir os despedimentos para 166 tripulantes, face aos 746 inicialmente previstos, no âmbito do processo de reestruturação da companhia.
A TAP chegou a um entendimento com todas as estruturas representativas dos trabalhadores relativamente aos acordos de emergência, que vão vigorar até ao final de 2024, segundo uma comunicação enviada hoje pela empresa aos funcionários.
O acordo entre o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e a TAP prevê reduções salariais de entre 50% e 35%, entre 2021 e 2024, que já incluem o corte transversal de 25% aplicado a todos os trabalhadores.
Os sete sindicatos de trabalhadores de terra da TAP chegaram hoje a um acordo coletivo de emergência com a empresa, que prevê cortes só para salários acima de 1.330 euros, disse o secretário-geral do Sitava, José Sousa, à Lusa.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) anunciou ter chegado a um acordo de emergência com a TAP e o Governo, mas só divulgará detalhes no fim das negociações, que prevê ocorrerem no final do dia de hoje.
O secretário-geral do Sitava, José Sousa, disse hoje à Lusa que os sete sindicatos de trabalhadores de terra que integram uma plataforma continuam empenhados em alcançar um acordo coletivo de emergência com o Governo e a TAP.
Sete dos 12 sindicatos de trabalhadores da TAP que estão a discutir com a empresa e com o Governo um acordo coletivo de emergência terminaram hoje as negociações sem entendimento, disse à Lusa fonte sindical.
A TAP anunciou hoje a suspensão de 93% da sua operação em fevereiro, acima da redução de 73% anteriormente prevista, devido às novas restrições à mobilidade para combater a propagação de covid-19 e à queda adicional da procura.
Governo, administração e sindicatos da TAP reúnem-se hoje, para tentar chegar a entendimento quanto a um acordo de emergência para vigorar até 31 de dezembro de 2024, ou até à celebração e implementação de um novo acordo de empresa.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) contesta o acordo de emergência proposto pela TAP e acusa a companhia de “desinteresse” pelos trabalhadores, de acordo com um comunicado hoje divulgado.
O Ministério da Infraestruturas e Habitação (MIH) garantiu hoje, num comunicado, que se mantém o direito à greve na TAP, durante o processo de reestruturação, apontando a sua “irrenunciabilidade constitucional”.
O secretário-geral do PCP fez hoje um duro ataque ao Governo do PS por causa da TAP, acusando-o de estar a conduzir a transportadora aérea nacional "à reprivatização e à sua destruição".
A Comissão de Trabalhadores (CT) da Groundforce alertou hoje para a urgência do empréstimo pedido pela empresa e denunciou “chantagens” feitas pela TAP aproveitando as “grandes dificuldades de tesouraria” que a empresa de ‘handling’ atravessa.
O Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema) disse hoje que só aceita cortes no salário e redução de horários, no âmbito da reestruturação da TAP, caso sejam implementadas medidas de eficiência que permitam ganhos de produtividade.
As estruturas representativas dos trabalhadores da TAP condenaram hoje o modelo jurídico escolhido para auxílio à empresa, que a coloca sob um “regime draconiano” de Bruxelas quando as congéneres europeias beneficiam do mecanismo de exceção criado devido à pandemia.
O sindicato dos pilotos e a administração da TAP voltam a reunir-se na quarta-feira para tentar desbloquear o impasse a que chegaram hoje, relativamente a algumas matérias do acordo coletivo de emergência que está em negociação.
O Governo criticou hoje o “fácil populismo” nos comentários sobre a ajuda estatal à TAP, vincando que este tipo de apoio “não é um exclusivo nacional”, mas uma tendência em toda a União Europeia (UE), dada a pandemia.
O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, reiterou hoje que o Governo tem poucas dúvidas sobre a importância de "salvar" a TAP, mas alertou que a reestruturação tem que assegurar a viabilidade da empresa "a médio/longo prazo".