Os Verdes receberam hoje garantias do ministro das Infraestruturas de que, com este Governo, e depois da injeção de dinheiro público na TAP, não há risco de a empresa “voltar a cair em mãos privadas”.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, argumentou hoje que a TAP é imprescindível para o país e que "salvar" a empresa "é uma decisão soberana" de Portugal, que não deve estar dependente do acordo da Comissão Europeia.
O PSD afirmou hoje que o ministro Pedro Nuno Santos assumiu entender que o “caminho certo” era fazer votar o plano de reestruturação da TAP no parlamento e até “não estar confortável” com a decisão contrária do primeiro-ministro.
O Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema) disse hoje que 30% dos despedimentos previstos na TAP são na Manutenção e Engenharia, uma área com "resultados positivos", lê-se num comunicado.
A Iniciativa Liberal (IL) mostrou-se hoje convicta de que está em curso "uma efetiva nacionalização da TAP" e defendeu que "estão reunidas as condições" para que o plano de reestruturação da empresa "não tenha viabilidade".
O presidente do PSD admitiu hoje que a hipótese de liquidação da TAP pode ser preferível se o plano de reestruturação do Governo não der garantias de que a empresa será rentável no futuro, “ao contrário do passado”.
O deputado único do Chega, André Ventura, considerou hoje que a TAP já deveria ter sido reestruturada, assinalando que os problemas da companhia duram há anos, e defendeu a votação do plano do Governo no parlamento.
O prazo para a entrega do plano de reestruturação da TAP à Comissão Europeia, condição dada por Bruxelas para aprovar o auxílio estatal de até 1.200 milhões de euros à companhia aérea, termina hoje.
O Pessoas-Animais-Natureza (PAN) defendeu hoje que a reestruturação da TAP deve proteger os trabalhadores através de medidas como a reconversão profissional ou reformas antecipadas, e "não pode ser feita sem contrapartidas ambientais".
O BE espera que entre a entrega, na quinta-feira, do plano de reestruturação da TAP em Bruxelas e o final das negociações, em janeiro, haja uma "revisão positiva" em matéria de cortes e redução do número de trabalhadores.
A líder parlamentar do PS defendeu hoje que “não há necessidade” de votar o plano de reestruturação da TAP na Assembleia da República, e afastou, para já, que seja preciso um Orçamento Retificativo.
A Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação aprovou hoje a audição do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, sobre o plano de reestruturação da TAP, disse à Lusa o vice-presidente da entidade.
Dezenas de trabalhadores da TAP concentraram-se hoje junto às instalações da companhia, em Lisboa, para mostrar o seu descontentamento com um plano de reestruturação que “faz cortes cegos” e alertar que a empresa não conseguirá aproveitar a retoma.
A candidata presidencial Ana Gomes mostrou-se hoje “confiante” de que o plano de restruturação da TAP do Governo procurará uma solução que “preserve” e não afete a “capacidade estratégica” da companhia aérea portuguesa.
O ministro da Economia afirmou hoje que as remunerações pagas a “muitos” dos trabalhadores da TAP são superiores às suportadas por congéneres europeias e que “é preciso um esforço muito significativo” para assegurar a viabilidade futura da companhia aérea.
O PCP afirmou hoje que a votação do plano de reestruturação da TAP no parlamento “não está colocada neste momento”, mas reafirmou que uma intervenção na companhia aérea não pode ser feita “contra os trabalhadores”.
O candidato presidencial e dirigente do PCP João Ferreira considerou hoje que o plano de reestruturação da TAP do Governo "parece ser mais um plano de abdicação do que de recuperação" da companhia aérea portuguesa.
A coordenadora do Bloco de Esquerda defendeu hoje que tornar a TAP mais pequena pode ser "um erro extraordinário", considerando que o pior que podia acontecer era o Estado investir na companhia e no fim ficar sem ela.
O CDS-PP afirmou hoje que a "leitura dos números" apresentados pelo Governo relativamente à TAP permite concluir que será necessário um orçamento retificativo no próximo ano, por estar previsto um reforço "de mais 470 milhões de euros".
O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) lamentou hoje que a administração da TAP se recuse a dar mais informações sobre o plano de restruturação da companhia.
O plano de reestruturação da TAP só será entregue no último dia do prazo dado por Bruxelas, 10 de dezembro, mas antes o Governo discute-o com os partidos, hoje e na quinta-feira, em reuniões fechadas, no Parlamento.
O Governo aprovou o plano da TAP depois de Conselho de Ministros extraordinário para apreciar o Plano de Reestruturação da TAP, que terá de ser entregue à Comissão Europeia nos próximos dias, disse hoje à agência Lusa fonte do executivo.
O ministro português das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e homólogos de outros sete países da União Europeia (UE) apelaram hoje à salvaguarda da proteção social dos trabalhadores da aviação no contexto da recuperação do setor pós-crise da covid-19.
O grupo parlamentar do PSD foi informado pelo Governo da intenção do Executivo de levar o plano de reestruturação da TAP a debate na Assembleia da República, disse à Lusa fonte da direção social-democrata.