O Governo pretende abrir até ao final de junho 53 espaços de teletrabalho no Interior do país, em igual número de municípios, para dinamizar estes territórios e facilitar a fixação e atração de pessoas e empresas, foi hoje anunciado.
O PAN quer que o teletrabalho seja alargado a trabalhadores com filhos menores de 12 anos e propõe o pagamento de ajudas de custo de cerca de 11 euros por cada dia de trabalho à distância para compensar despesas.
Ao promover o sedentarismo, o teletrabalho tem sido um “grande obstáculo” à saúde digestiva, afirmaram hoje especialistas, destacando que a procura por consultas é, atualmente, motivada pela síndrome do intestino irritável, uma alteração intimamente relacionada com o ‘stress’.
O projeto do PS para regulação do teletrabalho, hoje apresentado, contempla o direito do trabalhador a "desligar", mas exclui qualquer imposição à entidade patronal de pagar a energia ou a água do funcionário que trabalhe em casa.
O PCP pediu hoje a apreciação parlamentar do decreto-lei do Governo que estende até ao final do ano o regime de teletrabalho, devido à pandemia de covid-19, e que “o mais provável” é propor a sua revogação.
O Estado gastou 10,8 milhões de euros, em 2020, em equipamentos para o teletrabalho na Administração Pública, segundo disse à Lusa a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão.
Os funcionários públicos apontam a falta de contacto com colegas e o aumento de despesas como os pontos mais negativos do teletrabalho, e a redução do tempo em deslocações como o mais positivo, indica um estudo realizado pela DGAEP.
A produtividade e qualidade do trabalho dos funcionários públicos colocados em teletrabalho manteve-se igual ou melhorou por comparação com o registado quando estão em regime presencial, segundo os resultados de um estudo realizado pela DGAEP.
As situações em que o trabalhador pode optar pelo teletrabalho, independentemente de acordo com o empregador, devem ser alargadas, segundo o Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho, que será apresentado na quarta-feira pelo Governo na Concertação Social.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou hoje o diploma do Governo que aprova o teletrabalho obrigatório até ao final do ano, segundo uma nota publicada no ‘site’ da Presidência.
Denúncias e autos levantados por ruído no último ano dispararam, de acordo com números da GNR e PSP. Marcelo tem vindo a alertar para o tema, nos decretos que regulamentam o estado de emergência, mas Governo não chegou a legislar sobre o tema.
O PCP defendeu hoje medidas para regulamentar o teletrabalho que incluem o pagamento de ajudas de custo para os gastos acrescidos, a fixação de um horário e a possibilidade de rejeitar esta modalidade de trabalho.
O teletrabalho vai manter-se obrigatório até final do ano sempre que as funções o permitam, com vista a minimizar os riscos de transmissão da infeção da covid-19, segundo um diploma aprovado hoje em Conselho de Ministros.
O secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita, admitiu hoje alargar os casos em que o trabalhador pode optar pelo teletrabalho, mas sublinhou que o princípio de acordo entre as partes deve manter-se.
O Bloco de Esquerda (BE) quer que os trabalhadores com filhos menores de 12 anos tenham direito a exercer a atividade em teletrabalho quando este seja compatível com a função, segundo o projeto de lei entregue hoje no parlamento.
O alargamento de despesas assumidas pelo empregador e o direito a desligar serão temas em cima da mesa. Os restantes partidos também vão apresentar propostas no decorrer das próximas semanas.
O secretário de Estado Adjunto do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita, defendeu hoje a necessidade de "avançar rapidamente" com a regulação do teletrabalho com vista a maximizar as suas oportunidades e a minimizar os riscos.
O Chega entregou no parlamento um projeto de resolução no qual recomenda ao Governo que dê "o exemplo" e pague as despesas de telefone e 'internet' aos trabalhadores do Estado que estão em teletrabalho.
O inspetor-geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, disse hoje que a Inspeção-Geral de Finanças recebeu até agora 34 queixas sobre teletrabalho na Administração Pública.
O alargamento de apoios às famílias em tempos de pandemia para pais de alunos do 1.º ciclo e de famílias monoparentais que optem por não exercer teletrabalho para dar assistência à família entra em vigor na terça-feira.
O PS ficou hoje isolado a defender o Governo no debate sobre os apoios às famílias devido ao encerramento das escolas, no qual a oposição acusou os socialistas de terem reagido por recearem uma maioria contrária.
Os diretores escolares pedem ao Governo que ceda a cada professor um computador para trabalhar e que sejam pagos os custos que os docentes estão a ter com o teletrabalho.
A CGTP reivindica o pagamento pelas empresas dos custos acrescidos com o teletrabalho, como luz e água, depois da pandemia de covid-19 ter posto cerca de um milhão de pessoas a trabalhar em casa.