O jornalismo é uma actividade perigosa. Porque se pode ser preso ou atingido num país que não preza a liberdade de expressão ou ser apanhado pelas balas numa frente de guerra? Também. Mas há outro perigo, muito mais presente, embora felizmente bem menos grave. Chama-se realidade e, na semana que pas
O primeiro-ministro turco anunciou, no início da tarde deste sábado, o fracasso da tentativa de golpe militar, que deixou pelo menos 265 mortos. Ainda assim, o presidente Recep Tayyip Erdogan pediu aos seus partidários para que permaneçam nas ruas prontos para qualquer "nova onda".
Foi uma noite em claro na Turquia. Depois de uma facção do exército turco anunciar, na televisão pública, que tinha tomado o poder no país - declarando a lei marcial e o recolher obrigatório - seguiram-se horas de confrontos entre os designados golpistas e os partidários do presidente Erdogan.
O presidente turco, Recep Tayyp Erdogan, garantiu que os responsáveis pela tentativa de golpe militar desta sexta-feira, 15 de julho, "vão pagar um preço elevado".
O Ministério Público de Istambul pediu entre um a cinco anos de prisão por "propaganda terrorista" a favor da rebelião curda para um professor universitário britânico que vive na Turquia há 25 anos, de acordo com os meios de comunicação locais.
O presidente turco Recep Erdogan afirmou ontem que a Turquia tinha deportado em julho de 2015 um dos bombistas suicidas responsáveis pelos ataques a Bruxelas, segundo a Reuters. No entanto, o homem acabou por ser libertado, já na Bélgica, por não haver provas de qualquer ligação a grupos terroristas
O Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos afirmou esta quinta-feira que as expulsões coletivas previstas no projeto de acordo entre a União Europeia e a Turquia para travar o fluxo de migrantes na Europa são ilegais.
O governo turco que ontem esteve em Bruxelas a fazer-se caro, com exigências políticas e financeiras no bazar montado na cimeira da Europa – que tem estado bloqueada pela crise dos refugiados – é o mesmo que se dá mal com as liberdades, em especial a de informação.
A Turquia afasta-se do horizonte europeu e resvala cada vez mais para o Médio Oriente dilacerado pela intolerância, pelo autoritarismo e pelo sectarismo. No começo deste século XXI, o movimento era o oposto: a Turquia, com reformas democráticas e fulgurante crescimento da economia, aproximava-se da