O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, considerou hoje, à chegada à cimeira de líderes da NATO, em Bruxelas, que o Presidente russo, Vladimir Putin, “já ultrapassou uma linha vermelha em termos de barbárie” na guerra que lançou na Ucrânia.
O primeiro-ministro defendeu hoje que “tem de ficar muito claro que no território da NATO ninguém entra”, afirmando que a Aliança não intervém em países terceiros nem quer agravar tensões, mas irá defender-se.
O secretário-geral da NATO disse esperar que os aliados concordem hoje em acelerar os investimentos em defesa, no atual contexto do regresso da guerra à Europa, "a mais grave crise de segurança numa geração".
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) voltou a alertar hoje que é urgente estabelecer um acordo, entre russos e ucranianos, que permita fornecer assistência técnica e evitar desastres em Chernobyl e outras centrais nucleares da Ucrânia.
Os Estados Unidos vão anunciar hoje "um conjunto de sanções que dizem respeito tanto a figuras políticas" como a "oligarcas", anunciou o conselheiro de segurança nacional norte-americana Jake Sullivan, citado pela France Presse.
O Exército russo recuou mais de 30 quilómetros a leste de Kiev nas últimas 24 horas e começou a estabelecer posições defensivas em várias frentes na Ucrânia, revelou na quarta-feira um alto funcionário do Departamento de Estado (Pentágono) norte-americano.
O diretor da Plataforma de Apoio aos Refugiados manifestou-se preocupado com a dispersão e a diversidade de processos de acolhimento em Portugal de refugiados ucranianos, denunciando a ausência de critérios sobre quem pode acolher e alertando para eventuais riscos.
Bruxelas acolhe hoje três cimeiras de alto nível, com os líderes da NATO, do G7 e da União Europeia a procurarem transmitir um sinal de forte unidade face à guerra lançada pela Rússia na Ucrânia, há precisamente um mês.
A ONU defendeu hoje que a guerra na Ucrânia é uma crise global, devido ao impacto nos mercados de energia, alimentos e fertilizantes e aos riscos que representa para todos os países, especialmente os mais pobres.
A Alemanha vai entregar 2.000 armas antitanque adicionais à Ucrânia para apoiá-la contra a invasão russa, disse hoje uma fonte parlamentar, depois de Berlim ter já enviado cerca 500 mísseis terra-ar Strela dos 2.700 prometidos.
Uma resolução "humanitária" sobre a Ucrânia apresentada pela Rússia no Conselho de Segurança da Organização da Nações Unidas (ONU) foi hoje chumbada, sem surpresas, com dois votos a favor e 13 abstenções.
O Conselho da União Europeia (UE) aprovou hoje, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, financiamento de mil milhões de euros às "capacidades e resiliência das forças armadas ucranianas", o dobro do montante inicial previsto.
A Rússia decidiu expulsar diplomatas norte-americanos em represália pela expulsão por Washington de 12 membros da missão diplomática russa junto da ONU, indicou hoje em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Mais de 20.000 pedidos de proteção temporária foram concedidos até hoje por Portugal a pessoas que fugiram da guerra da Ucrânia, segundo a última atualização feita à Lusa pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
O Governo dos Estados Unidos determinou hoje que "membros das forças russas cometeram crimes de guerra na Ucrânia", prometendo responsabilizar os autores, nomeadamente através de "indiciamentos criminais", segundo o secretário de Estado Antony Blinken.
A NATO calculou hoje que entre 7.000 e 15.000 soldados russos foram mortos em quatro semanas de guerra na Ucrânia, onde os defensores locais demonstraram resistência superior à esperada e impediram que Moscovo atingisse diversos objetivos.
A Rússia declarou hoje interesse em organizar o Campeonato da Europa de futebol em 2028 ou 2032, numa altura em que os clubes russos e as seleções estão afastadas das competições devido à ofensiva militar na Ucrânia.
A Comissão Europeia (CE) acredita que a Rússia está a atacar deliberadamente as reservas de alimentos da Ucrânia para deixar a população do país à fome, disse hoje o responsável europeu pela Agricultura, Janusz Wojciechowski.
A invasão russa da Ucrânia já provocou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 são crianças, e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, indicou hoje a ONU.
Os líderes da NATO reúnem-se esta quinta-feira em Bruxelas com um "caráter simbólico" e para "afirmar a unidade da Aliança", mas estão sob "pressão" para fazer mais face à guerra na Ucrânia, indicam deputados do PS e PSD.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano apelou hoje ao Ocidente para sancionar os "propagandistas da televisão russa" na véspera das cimeiras da NATO e da União Europeia sobre a invasão russa da Ucrânia.
Fontes ucranianas denunciaram hoje que o exército russo utilizou fósforo branco - uma arma química ilegal, segundo a Convenção de Armas Químicas de 1997 - perto de Irpin e Gostomel, na região metropolitana de Kiev.