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Pink bubble gum: O mundo (pouco) cor-de-rosa dos media sociais
Antigamente, quando o Facebook era o café da esquina e o Instagram a rua direita de cada vila, as notícias corriam lentas e as modas demoravam a serem substituídas. Sabíamos o que ouvíamos na rádio, repetido nos jornais e, à noite, no telejornal. Reconhecíamos rostos e vozes, nomes que associávamospor Paula Cordeiro -
E se amanhã desligassem a Internet?
Um detox digital temporário pode ser uma primeira solução para uma vida assoberbada de ecrãs e notificações, contrariando a nomofobia (o medo de estar incomunicável) e o que McLuhan dizia, provando que sabemos viver sem estes apêndices electrónicos e que o FOMO (fear of missing out) passa a ser um Npor Paula Cordeiro -
Vassalo Rosa: Arquiteto e urbanista deixa “um vasto e rico legado”, diz Governo
O arquiteto Luís Vassalo Rosa, falecido na quinta-feira, aos 83 anos, deixa “um vasto e rico legado urbanístico e arquitetónico”, afirma o ministro da Cultura, numa nota de pesar, em que realça o contributo do urbanista, no âmbito da Expo’98. -
Mad Max ou uma espécie de apocalipse laboral
Paradoxalmente, escrevo isto no dia do Trabalhador. Nunca, como hoje, se trabalhou tanto e nunca, como agora, se questionou tanto o trabalho. O tema tem abordagens diferentes, relacionadas entre si: o propósito, as organizações e a satisfação em relação ao trabalho.por Paula Cordeiro -
A #casadocais matters mais do que pensamos
Hoje é segunda-feira e não há #casadocais, essa série que rapidamente nos conquistou e viciou. Para quem não sabe, a Casa do Cais é uma série de ficção desenvolvida no RTP Lab, uma abordagem mais experimental do operador público.por Paula Cordeiro -
Paradise Lost
A manhã começou como começam as segundas-feiras desde que o yoga passou a fazer parte da minha vida: com um conjunto de inspirações e expirações, posições assim-assim acrobáticas, asanas que servem para muito mais do que fotografias bonitas no instagram, ainda o sol estava a nascer. Depois, já com apor Paula Cordeiro -
Quota parte feminina
Nisto de questões de género nem sempre o problema é o género mas sim, o género de pessoas. Se temos uma sociedade conservadora, patriarcal, sexista, machista, misógina, a culpa não é só deles. Também é nossa que permitimos, durante demasiado tempo, que se estabelecessem padrões que separam os direitpor Paula Cordeiro -
Bater com a porta à escravatura do glamour
Quem trabalha na área da moda, na televisão, nas revistas femininas, e mesmo na rádio, é habitualmente olhado com um misto de admiração e inveja. Há um glamour associado a estas áreas que, infelizmente, não tem exacta correspondência com o real. Não conheço bem outros sectores profissionais mas seipor Paula Cordeiro -
Abraços que queimam
Não percebo nada de matas ou florestas e não é oportunismo para ganhar pageviews ou likes. É apenas a possibilidade de ampliar o eco de algumas vozes que já se fizeram ouvir sobre a catástrofe de Pedrogão.por Paula Cordeiro -
Senhor Trump, o aquecimento global não é uma parangona para os jornais
As tempestades tropicais estavam nos trópicos. O calor abrasador também. Agora está em todo o lado. E vai piorar a ponto de sermos obrigados a escondermo-nos do Sol para sobrevivermos. O aquecimento global não é uma parangona para os jornais. Existe, tem consequências e afecta o nosso dia-a-dia. Todpor Paula Cordeiro -
Vida interrompida
Por vezes temos um plano. Por vezes queremos, apenas, manter o plano. Por vezes acordamos e o plano deixou de fazer sentido.por Paula Cordeiro -
A realidade real não é a que conhecemos
Vivemos tempos contraditórios. Confusos e complicados. O paradoxo está instalado e não há como escapar-lhe. São tempos de menos e mais e de apelo constante ao consumo. Da obesidade mórbida e da excessiva preocupação com a alimentação e saúde. Da liberdade para sermos, fazermos ou vestirmos o que quepor Paula Cordeiro -
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A guerra dos sexos já não existe
Ganhamos menos, criticam-nos comportamentos, inventam barreiras invisíveis, de facto intransponíveis. E eles? Que limites ou limitações?por Paula Cordeiro -
Nunca é apenas um vestido
São sempre dois ou três, pensam vocês. Não necessariamente.por Paula Cordeiro -
O futuro foi ontem
Perguntam-me muitas vezes sobre o futuro da rádio. Na verdade, não sei. Como nenhum outro profissional saberá. Ou, pelo menos, poderá afirmar com absoluta certeza o que o futuro significa. Conhecemos as tendências, os indicadores, os comportamentos e as afirmações relativas às expectativas.Também copor Paula Cordeiro -
Ohhhh mãaaeee...
Ainda estamos longe do igualitarismo de outros países, mas temos de reconhecer o tanto que avançámos. Ainda que os países do Norte da Europa estejam na primeira liga em termos de igualdade de género, até os países mais conservadores mostram sinais de mudança.por Paula Cordeiro -
Direito a viver. Direito a morrer?
Discute-se hoje no Parlamento a morte medicamente assistida. Eutanásia. À esquerda, acordo quanto ao direito à vida e à morte, sobretudo em relação à forma como se morre, e a dignidade que lhe deve estar implícita. À direita, o não garantido. Nos restantes grupos parlamentares o "nim" tão convenientpor Paula Cordeiro -
O Óscar é delas
Da vitória de Trump, às mulheres que saíram à rua manifestando-se contra o presidente dos Estados Unidos da América, passando pela quase vitória de Viola Davis e Meryl (over rated) Streep, novamente nomeadas para os Óscares, poderíamos acabar no aborto e o muro. Novamente Trump, direitos e mexicanospor Paula Cordeiro -
Mulheres, mulheres, direitos à parte
Há várias coisas que me fazem feliz e escrever é uma delas. Sim, sou daquele tipo absurdo de pessoa que não se importa se os outros gostam ou não. Que não se preocupa com as opiniões mas que está sempre a tentar escrever melhor. Longe da perfeição vou escrevendo, divertindo-me a maior parte do tempopor Paula Cordeiro -
Meryl e o mito urbano da (des)igualdade de género
Nos Golden Globes, Meryl Streep começa por afirmar que perdeu a voz mas isso não a impediu de dizer algumas verdades. De facto, da mesma forma que muitos protagonistas masculinos ganham mais do que o seu equivalente feminino, também actrizes como Meryl, com um currículo mais do que reconhecido e prepor Paula Cordeiro -
Beyoncé no Coachella. O que significa isso, para nós?
Mais do que possamos imaginar e queremos admitir. Significa que, finalmente, uma mulher volta a ser cabeça de cartaz num dos eventos musicais com maior notoriedade mundial, depois de Bjork, em 2002 e 2007, ter tocado em Coachella. Não há artistas femininas ou estamos perante o patriarcado machista qpor Paula Cordeiro