Uma vez por ano a população de Oeiras e de Lisboa é chamada a apanhar uvas em terrenos camarários. O verde das vinhas sarapintado por cachos maduros contrasta com os prédios de vários andares em pano de fundo. Tesouras de poda, rancho folclórico, língua afiada, mata-bicho e até aguadeiros, não falta
Alguns produtores do Douro já iniciaram as vindimas, com expectativas de uma “boa colheita”, em quantidade e qualidade, e uma aposta crescente em vinhos menos alcoólicos para abrir novos mercados para este setor em crise de vendas.
A região dos Vinhos de Lisboa antecipou pela primeira vez as vindimas para o início de agosto devido à seca, esperando-se um aumento de 5% na produção, estimou hoje a respetiva comissão vitivinícola.
A Federação Renovação do Douro reclamou hoje um “preço justo” para a uva que é comprada aos viticultores e alertou para situações em que grandes empresas estão a excluir produtores a quem costumavam comprar o fruto.
A vindima noturna é uma estratégia adotada pela quinta Seara d'Ordens para combater os dias de calor intenso no Douro e que se reflete numa poupança energética e num aumento da qualidade da uva e do vinho.
A falta de trabalhadores dificultou o arranque de algumas vindimas no Douro nesta campanha que se prevê de aumento de produção, com os produtores a apontarem para um problema que se agrava de ano para ano.
Algumas quintas do Douro optaram por suspender os programas turísticos de vindima devido à pandemia e, com o cancelamento do corte de uvas nas vinhas e das lagaradas, a experiência desta azáfama duriense faz-se mais à distância.
O Douro está a iniciar as vindimas de 2020, ano em que se prevê uma quebra de produção de cerca de 20% e fica marcado pela pandemia que impôs novos cuidados e regras na maior festa da região.
A Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) trocou as tradicionais praxes aos caloiros por atividades de integração do agrado dos alunos e que contribuem para cimentar o seu sentimento de pertença à instituição.
As quintas do Douro ultimam os preparativos para o início das vindimas e também para acolher os turistas que, nesta época, querem vivenciar o corte das uvas ou a pisa a pé nos lagares tradicionais de granito.
O PSD disse esta terça-feira estar preocupado com a "quebra significativa de produção" prevista para a Região Demarcada do Douro e vai pedir ao ministro da Agricultura "medidas excecionais" para os produtores.
A seca obrigou a Casa Agrícola Alexandre Relvas (CAAR), sediada em Redondo (Évora), a antecipar as vindimas, que começaram no início deste mês, e o produtor espera uma quebra de produção, mas “boa qualidade” dos vinhos.