"Estamos a construir um hardware com o Google Assistant no seu núcleo", disse Rick Osterloh, chefe da nova divisão de hardware do gigante da internet com sede na Califórnia.

"Acreditamos que a próxima grande inovação será realizada na interseção entre hardware e software, com a Inteligência Artificial no centro", afirmou.

O smartphone Pixel vai estar disponível em dois tamanhos distintos: um com visor de 5' ou de 5.5' polegadas a partir de 649 dólares, preços similares aos dos últimos modelos do iPhone.

A pré-venda dos smartphones começa esta terça-feira na Austrália, Canadá, Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

"É o primeiro telefone feito pelo Google por dentro e por fora", informou Sabrina Ellis, diretora de gestão de produtos da marca.

Ao produzir o hardware e o software Android, o Google quer concorrer diretamente com a Apple e fazer frente sistema rígido e controlado.

Além de ser o primeiro smartphone lançado com o Google Assistant (uma aplicação em tudo semelhante à Siri e que terá com função ser uma "assistente pessoal do utilizador"), o Pixel chega às lojas com armazenamento ilimitado para fotos e vídeo (desde que descarregados para os serviços de Cloud Drive e Photos). Desta forma, a Google espera que os seus utilizadores façam o armazenamento online e não estejam dependentes da memória local.

As especificações dos smartphones são: Snapdragon 821, 4GB de RAM, novo sistema de leitura biométrica de impressões digitais, câmara de 12,3 MP com abertura f/2.0 e pixels de 1.55 microns. Duas variáveis de armazenamento: 32 ou 128 GB. E, importante para muitos utilizadores insatisfeitos com a concorrência, entrada para auscultadores.

O Pixel também vem equipado com um programa especial que visa facilitar a vida aos utilizadores que queiram trocar de sistemas operativos, de um iPhone para um Android, por exemplo, através da transferência de contactos, conteúdo e até mesmo iMessages, de acordo com Ellis.