Segundo um inquérito realizado pela companhia juntos dos viajantes e anfitriões, e associado à análise de dados internos, a Airbnb gerou um impacto económico direto de 86.000 milhões de euros no ano passado a nível global, 2.000 milhões dos quais em Portugal.
Portugal foi o 10.º país com o maior impacto, numa lista de 30 países, encabeçada pelos Estados Unidos, França e Espanha.
Segundo um inquérito da Airbnb a mais de 5.500 contas de anfitriões e hóspedes de alojamentos em Portugal, 60% dos anfitriões portugueses na plataforma afirmam que partilhar o seu lar permitiu-lhes poder viver nas suas casas.
Em relação aos anfitriões portugueses na plataforma da Airbnb, 78% dizem recomendar atividades culturais aos hóspedes - como a visita a museus, festivais ou locais históricos.
Os hóspedes que se alojam através da Airbnb em Portugal afirmam que uma média de 41% dos seus gastos são efetuados no bairro onde ficam alojados e que usar a plataforma teve um impacto na duração da sua estadia, alargando, em média, 5,1 dias a sua viagem.
Em 85% dos casos, os hóspedes afirmam que uma localização mais conveniente que a dos hotéis influi na sua decisão de usar a Airbnb e 69% deles afirmam que na sua decisão de usar a plataforma teve influência em quererem explorar um bairro em concreto.
O impacto económico direto estimado de 2018 pela plataforma é a soma das receitas obtidas pelos anfitriões e o gasto estimado dos hóspedes.
As receitas dos anfitriões baseiam-se em dados internos da Airbnb.
Os gastos estimados dos hóspedes têm por base quase 12.000 respostas a um inquérito voluntário enviado a uma amostra de contas de hóspedes da Airbnb que fizeram uma viagem a esses países em 2018.
De acordo com os dados hoje revelados, “os anfitriões ficam com 97% do preço fixado por eles próprios ao partilhar o seu espaço e, desde que a Airbnb foi fundada, receberam mais de 57.000 milhões de euros em todo o mundo”.
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