Apesar de as Forças Armadas existirem para atacar e destruir o inimigo, a ideia é utilizar meios não letais para "distrair, criar confusão e assumir o controlo" no campo de batalha, explicou à imprensa o coronel Robert Ryan, comandante de uma brigada de combate baseada no Havai, que trabalhou com alguns cibersoldados do exército americano.

Estes novos soldados foram integrados, durante seis meses, em unidades de infantaria para a elaboração de programas informáticos ajustados às necessidades de cada grupo, que depois foram testados em exercícios adaptados, explicou o coronel William Hartman, que integra o Cybercom.

Os exercícios, realizados no principal centro de treino do exército, no sul da Califórnia, começaram há cerca de três anos.

Em maio passado, durante uma audiência no Congresso, responsáveis do Pentágono revelaram que especialistas do Cybercom tiveram o seu batismo de fogo contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria.

Segundo o jronal norte-americano 'The New York Times', os cibersoldados foram capazes de colocar "implantes" nas redes do EI para monitorizar as comunicações dos jihadistas e, em alguns casos, conseguiram introduzir ou modificar ordens para combatentes que foram imediatamente bombardeados.