"Primeiro estranha-se, depois entranha-se", já dizia Fernando Pessoa, numa opinião partilhada pelos utilizadores do Facebook em 2006. O conceito parecia simples: Porque não juntar as principais histórias dos amigos numa só página? Os engenheiros do Facebook meteram mãos à obra e, em setembro de 2006, surgiu o News Feed, que em Portugal conhecemos por mural.

Quando apareceu não foi consensual, surgindo inclusive universitários americanos que se revoltaram conta esta ferramenta. O algoritmo foi evoluindo e hoje o mural tornou-se no espaço mais valioso da internet.

Quando faz login no Facebook, o utilizador é recebido por um conjunto de histórias selecionadas de acordo com as interações realizadas com os seus amigos e com as páginas de que gosta. Estas histórias estão organizadas por um algoritmo que conhece as preferências de cada um dos utilizadores.

A personalização do News Feed tornou esta ferramenta essencial no crescimento do Facebook e mudou a forma como consultamos informação on-line. Hoje é a principal fonte de receitas publicitárias desta rede. Todos os dias, milhões de empresas de todo o mundo pagam para poderem ter espaço nos feeds dos seus seguidores, gerando um dos negócios mais rentáveis da internet. 

Este é o aspeto do feed do Facebook quando surgiu, muito diferente daquilo que é hoje em dia:

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, deixou na rede social uma mensagem de aniversário. Zuckerberg diz que "o sistema não é perfeito", mas que vai continuar a trabalhar para melhorar o feed, de forma a "criar comunidades fortes".

Cada utilizador gasta em média 40 minutos no Facebook.