No habitual almoço de balanço com a imprensa, o responsável destacou o “cartaz maravilhoso, público cívico, mais áreas de descanso e campismo e as mudanças que chegaram às pessoas e as deixaram felizes”, recordando a génese do evento, em declarações à Lusa.

“Isto é um sonho de crianças, é um festival que começou com um grupo de amigos que ainda hoje se mantém unido e só queria passar bom momento. Olhar para trás e viver o festival com a mesma intensidade de há 27 anos, deixa-me muito feliz. É uma edição histórica, memorável e que vai perdurar na memória das pessoas durante muitos anos”, lembrou.

Desta edição, ressalvou ainda “um dos melhores cartazes da história”, explanando que este foi um ano de muitas dificuldades porque havia poucas bandas em ‘tour’.

“Convencemos artistas que não estavam em ‘tournée’ como a Patti Smith a virem cá e acabou por se desenhar um cartaz maravilhoso. Em novembro do ano passado estava com receio, mas trabalhamos tanto que conseguimos convencer artistas que não estavam em digressão a virem a Paredes de Coura”, vincou.

Sobre a próxima edição, Carvalho indicou os dias 19, 20, 21 e 22, mantendo a aposta nos quatro dias de música no recinto, com “um dia de aquecimento, só no palco principal”, algo que já acontece há dois anos, mas que se mantém por necessidade mútua.


Recorde aqui os primeiros três dias do festival:

Silêncio, que se vai cantar o hino (dos) National

New Order: O encore não irá separar-nos, ou a história de um concerto quase perfeito

Spiritualized: o rock é uma religião e este é o seu mensageiro


“Obviamente que traz custos orçamentais, mas temos necessidade que as pessoas venham mais cedo e elas também. Por isso, fazemos o Sobe à Vila e quatro dias do festival. Mais do que um festival de música, é uma relação de amor e cumplicidade com os courenses e queremos perdurar essa cumplicidade”, apontou.

Já começou a negociação com as bandas que vão subir ao palco em 2020, algumas já com negociações bem encaminhadas, mas nada fechado.

“Até já está no segredo dos deuses porque não há nada fechado, há negociações em curso de bandas que já passaram por cá e querem voltar. “Felizmente [isso] tem acontecido, como os The National, Arcade Fire e tantas outras bandas. Paredes de Coura deixa saudades não só nas pessoas, como nas bandas”, vincou.

A 27.º edição do festival Vodafone Paredes de Coura encerra hoje com os nomes fortes Patti Smith, Suede e Freddie Gibbs e Madlib, enquanto nos restantes dias passaram pela Praia Fluvial do Taboão nomes como New Order, The National, Father John Misty ou Deerhunter.

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