"O amor pelos livros e pela pintura, o fascínio por Londres, a experiência em Direito, as marcas da Guerra Colonial e o futuro da literatura portuguesa", os muitos "episódios que marcaram a sua vida" são abordados ao longo da conversa de 128 páginas, que dá continuidade à coleção O Fio da Memória, da Guerra e Paz Editores e da Sociedade Portuguesa de Autores.

Recém-distinguido, pela terceira vez, com o Grande Prémio do Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, pelo romance “Tríptico da Salvação”, Mário Cláudio, pseudónimo literário de Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nasceu no Porto, em 1941, e estreou-se nas Letras em 1969, com um livro de poesia, “Ciclo de Cypris”.

Com uma obra que se estende pelo conto, novela, crónica, teatro, escrita infantojuvenil, ensaio e romance, foi distinguido com o Prémio PEN-Clube, o prémio D. Diniz da Casa de Mateus e o Prémio Pessoa (2004), entre outros galardões. Recebeu as comendas da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, de ‘Chevalier des Arts et des Lettres’, de França, e a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Em 2019, recebeu o título de doutor 'honoris causa' da Universidade do Porto, pelos 50 anos de vida literária e pela colaboração cívica que desenvolve a partir daquela cidade.

"Ao fim deste tempo todo, foram 50 anos de trabalho. As coisas confundiram-se de tal maneira que eu já não sei onde acaba a vida e começa o romance", confessa o escritor em "A Verdade e a Beleza Continuarão a Existir".

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