O festival contou com 253 filmes a concurso de 40 países diferentes, tendo sido selecionados 115 filmes para a competição, que vão ser exibidos de 27 a 31 de agosto, no Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz, disse à agência Lusa o diretor do Figueira Film Art, Luís Albuquerque.

Dos filmes selecionados, há 11 de ficção, oito documentários, 24 curtas de ficção e documentário, 30 obras criadas em contexto escolar e 42 videoclips.

Face à qualidade dos filmes que foram criados em contexto escolar que a organização tem recebido, o festival abriu também a possibilidade de estas obras poderem ser premiadas com a distinção de melhor filme, referiu Luís Albuquerque.

A cerimónia de abertura vai contar com a exibição do filme “French Cancan”, do realizador Jean Renoir, numa versão restaurada do filme lançado em 1954.

Este ano, o padrinho do festival é Paulo Fragoso, presidente da Academia Portuguesa de Cinema, cuja cerimónia de homenagem, no CAE, a 31 de agosto, é seguida de um colóquio subordinado ao tema “Apoio ao Audiovisual em Portugal”.

A 29 de agosto, o Casino Figueira recebe uma cerimónia de homenagem a três figueirenses que se distinguiram na área da cultura, sendo que para esta edição foram escolhidos Gonçalo Cadilhe, Alexandra Curado e Gouveia de Carvalho.

A cerimónia de encerramento decorre a 01 de setembro, no CAE, onde vão ser entregues os prémios e, no dia seguinte, serão exibidos os filmes vencedores da 5.ª edição do festival, num evento com a participação da Orquestra de Jazz do CAE.

Passados cinco anos da primeira edição, Luís Albuquerque espera agora que o festival possa dar o salto em 2019.

“Para a sexta edição temos que ver se vale a pena ou não. Para mim, só fará sentido continuarmos se pudermos dar um salto para ser um festival muito mais abrangente e, para isso, precisamos de um patrocinador principal”, salientou.