“Campo de Sangue” é a primeira longa-metragem de ficção de João Mário Grilo em mais de uma década, desde “Duas mulheres” (2009), uma vez que as obras mais recentes são documentários.
Produzido por Ana Pinhão Moura, “Campo de Sangue” é descrito como uma ficção inspirada “numa fantasia de Dulce Maria Cardoso”, a partir do romance “Campo de Sangue”, que a escritora publicou em 2002.
“A personagem de um romance escrito no passado ganha vida no presente para atormentar a autora, revivendo e revisitando com ela a história de um crime”, refere a sinopse do filme.
“Campo de Sangue”, produzido em 2021, é protagonizado por Carloto Cotta, Luísa Cruz, Sara Carinhas, Teresa Madruga, Fernanda Neves, Júlia Palha, Alba Baptista, entre outros.
O argumento é assinado por João Mário Grilo, juntamente com Luís Mário Lopes e Inês Beleza Barreiros. A música original é do pianista Mário Laginha.
João Mário Grilo, 63 anos, estreou-se no final dos anos 1970 com o filme “Maria” (1979), tendo feito, desde então, cerca de duas dezenas de obras, entre documentário e ficção.
Entre os filmes realizados estão “O processo do rei” (1990), “Os olhos da Ásia” (1996), “A falha” (2002), “A vossa casa” (2012), sobre a obra do arquiteto Raul Lino, e “A vossa terra”, sobre o arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles, assim como “Escrita íntima” (2017), a partir da correspondência entre o casal de artistas plásticos Arpad Szenes e Vieira da Silva.
João Mário Grilo também é professor catedrático na Universidade Nova de Lisboa.
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