Almeida e Costa falava aos jornalistas a propósito da Feira Nacional do Mirtilo que abre amanhã no Parque Urbano de Sever do Vouga e se prolonga até domingo, cuja dinâmica, segundo o autarca, vai além dos quatro dias do evento e ajuda à projeção turística daquele município do distrito de Aveiro.
“Temos trabalhado de uma forma sustentada para que a feira seja o culminar de uma estratégia que se desenvolve ao longo do ano”, disse, destacando “a bolsa de terras, com o aproveitamento dos campos abandonados e consequente ordenamento do território”, como um dos exemplos de promoção e divulgação do mirtilo.
O vice-presidente da Câmara destacou ainda “o papel aglutinador do evento que reúne os agentes locais e mobiliza a comunidade, muitas vezes desafiando-a”.
“O mirtilo inspira as pessoas e temos assistido ao nascimento não só de novos negócios, mas também produtos. Recordo-me da sopa e rissóis de mirtilo, mas também o gelado, uma sobremesa que já faz parte das ementas de alguns restaurantes. Recentemente, apoiámos a produção do gin de mirtilo, uma novidade que os visitantes vão poder experimentar na feira”, adiantou Almeida e Costa.
Desde a sua primeira edição, a Feira Nacional do Mirtilo percorreu um longo caminho de promoção e divulgação do pequeno fruto de bagas azuis. Em 2008, ano do arranque da iniciativa, cerca de 12 mil pessoas passaram por Sever do Vouga. Nos últimos anos, o número de pessoas que visitam a “Capital do Mirtilo” quadruplicou.
Para a Câmara Municipal de Sever do Vouga, a Feira Nacional do Mirtilo é uma oportunidade para promover também o território e as suas potencialidades: “as pessoas visitam-nos pelo mirtilo e têm acesso a um conjunto de atividades que proporcionam a descoberta do concelho, contribuindo para a promoção do turismo”, explica o vice-presidente da autarquia.
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