
"Morramos ao menos no porto", de Francisco Mota Saraiva, pediu o título emprestado a Séneca e venceu o Prémio José Saramago no final de 2024.
A obra, que chega às livrarias a 20 de março com carimbo da Quetzal Editores, é "um romance que abala os fundamentos da narrativa clássica, um fogo que alastra até consumir todas as suas personagens e que revela o seu autor como uma voz poderosa na literatura portuguesa", lê-se em comunicado.
"Intenso e comovente, o novo Prémio José Saramago é um romance que trata da perda, da melancolia e da recordação, num registo fragmentado que desafia o leitor", acrescenta a editora.
O romance de Francisco Mota Saraiva "acompanha a ligação de Silvina e António, um retrato de um casamento de vinte e cinco anos contado em diferentes dimensões. Um livro sobre amor, finitude e memória, que dá voz aos mortos que murmuram debaixo do chão de casa".
Francisco Mota Saraiva nasceu em Coimbra em 1988. É licenciado em Direito pela Universidade Nova de Lisboa e tem um mestrado em Direito e Gestão, pela Nova School of Business and Economics.
Em 2021, foi-lhe concedida uma bolsa de criação literária, pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, e, em 2023, uma residência literária pela Fundação Eça de Queiroz.
"Aqui onde canto e ardo" foi o seu primeiro romance, vencedor do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís, em 2023. Em 2024, foi distinguido com o Prémio Literário José Saramago, com "Morramos ao menos no porto".
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