O programa de desconfinamento progressivo anunciado a 11 de março pelo Governo permite, a partir de 05 de abril, no setor da cultura, a reabertura de museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares.
De acordo com a fonte da EGEAC, no dia 05 de abril, segunda-feira, reabrem o Castelo de São Jorge, o Padrão dos Descobrimentos e o Atelier-Museu Júlio Pomar, que celebra o 8.º aniversário, e inaugura “Flora”, exposição com algumas das aquisições realizadas pela Câmara Municipal Lisboa e pelo Atelier-Museu Júlio Pomar, para as respetivas coleções.
No dia 06 de abril, reabrem os outros monumentos e museus tutelados pela empresa municipal, nomeadamente, as Galerias Municipais, o Museu de Lisboa (Palácio Pimenta, Santo António, Teatro Romano e Casa dos Bicos), o Museu Bordalo Pinheiro, o Museu do Fado, o Museu da Marioneta, o Museu do Aljube e a Casa Fernando Pessoa.
“Os horários de abertura e fecho serão anunciados após a confirmação, pelo Governo, da entrada do país na segunda fase de desconfinamento, na próxima quinta-feira, dia 01 de abril”, indicou a EGEAC à Lusa, em comunicado, recordando que todos os equipamentos cumprem os requisitos de segurança definidos pela Direção-Geral da Saúde, para o combate à pandemia.
Também em Lisboa, reabre ao público, no dia 05 de abril o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), com três novas exposições da temporada deste ano: “Aquaria — Ou a Ilusão de um Mar Fechado”, “X Não é um País Pequeno — Desvendar a Era Pós-Global”, e “Earth Bits — Sentir o Planeta”, que estarão patentes até 06 de setembro deste ano.
No fim de semana de 24 e 25 de abril – quando reabre ao público o edifício da Central Tejo – haverá uma programação especial com a participação dos curadores envolvidos nos três novos projetos, e que incluirá atuações e conversas ao vivo.
“Aquaria. Ou a Ilusão de Um Mar Fechado”, com curadoria de Ângela Rui, reflete sobre possibilidades e novas questões que o repensar da relação humana com os sistemas complexos do mundo marinho pode enfrentar.
Esta exposição inclui um filme de Armin Linke, realizado inteiramente nos bastidores do Oceanário de Lisboa.
“X Não é um País Pequeno — Desvendar a Era Pós Global” tem curadoria de Aric Chen e Martina Muzi, e inclui nove projetos recentemente criados por profissionais internacionais que trabalham em design, arquitetura e arte, e que investigam, articulam e criticam o estado atual e convoluto do mundo a partir de múltiplas perspetivas geográficas.
Esta exposição “explora a atual condição pós-global, observando em diferentes escalas – territórios, cidades, infraestruturas, plataformas, corpos, objetos – os processos de desglobalização e realinhamento geopolítico que, em muitos casos, foram acelerados e distorcidos em ciclos de fluxo e revisão em rápida evolução durante a atual pandemia”, segundo um comunicado do museu.
O MAAT inaugura ainda “Earth Bits — Sentir o Planeta”, uma instalação do dotdotdot, um estúdio de design sediado em Milão, desenvolvido com a colaboração científica da Agência Espacial Europeia (ESA), e da Agência Internacional de Energia (IEA) e o apoio da EDP Inovação e da Direção de Sustentabilidade do Grupo EDP.
A mostra consiste numa viagem impulsionada por dados apresentados através de meios gráficos e digitais, vídeos animados e uma estação interativa, indicadora do impacto destrutivo das ações humanas na vida do planeta.
Também o Museu Coleção Berardo vai reabrir ao público a 05 de abril, com várias exposições já patentes, entre as quais “Dar Corpo ao Vazio”, de Cristina Ataíde, “Constelações II: uma coreografia de gestos mínimos”, que segundo o museu, foram prolongadas até 22 de agosto e 30 de junho, respetivamente.
No dia 14 de abril, o Museu Berardo inaugura uma nova exposição, com as obras dos finalistas do Prémio A Arte Chegou ao Colombo.
Comentários