"Todos os dias precisamos de interagir de perto com eles e controlar o seu estado mental", afirmou o tratador Xu Yalin, que trabalha com pandas há 19 anos e considera que "tratar de um panda idoso é como tratar de uma pessoa idosa".
Em declarações à Associated Press, indicou que trata de três dos 30 pandas com mais de 20 anos que vivem na base de Dujiangyan do Centro de Investigação e Conservação do Panda Gigante, na província de Sichuan, no sudoeste.
Os problemas de saúde que os afetam vão da perda de visão aos dentes estragados, e a sua rotina diária resume-se a comer e dormir.
Os tratadores precisam de adaptar a dieta às necessidades e dificuldades de cada animal, que pode passar por escolher as folhas de bambu mais tenras ou preparar papas de milho.
Uma das fêmeas de que Xu trata tem 24 anos e todas as manhãs recebe uma visita do tratador para ver se dormiu bem. Come cenouras e maçãs para começar o dia e faz alguns exercícios que permitem ao tratador ver como está a sua vista e os seus dentes.
O mais velho dos pandas vivo, Basi, já fez 37 anos e vive na província de Fujian.
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