Há 10 anos, quando os primeiros automóveis elétricos começaram a ser utilizados por condutores no mundo inteiro, a escolha por este tipo de veículo prendia-se muito mais com uma questão ambiental do que com a escolha por uma experiência de condução superior. A autonomia dos carros elétricos estava longe de ser ideal e ainda não havia uma infraestrutura pronta para garantir que estes se podiam integrar facilmente na rotina das pessoas, nomeadamente no que diz respeito a postos de carregamento.
Hoje, contudo, a realidade é bastante diferente. Em 2021, de acordo com a International Energy Agency, circularam nas estradas europeias cerca de 5.5 milhões de veículos elétricos, um valor que é três vezes superior ao registado em 2019, antes da pandemia. A mobilidade elétrica já é uma aposta obrigatória para a maior parte das marcas, respondendo à procura e às necessidades de um conjunto cada vez maior de consumidores.
No entanto, no caso da Renault, não se tratou de uma aposta obrigatória, mas sim de um investimento numa visão de futuro, que para muitos stakeholders ainda parecia muito longínquo. Com mais de 120 anos de História, a marca francesa tem um historial na inovação da experiência de condução e há 10 anos foi pioneira no desenvolvimento de uma oferta elétrica para os seus clientes.
A geração 2.0 de automóveis elétricos da Renault
Ao longo da última década, a Renault esteve na linha de frente de uma nova geração de veículos elétricos que passaram a ser a primeira escolha do consumidor:
- São mais de 400 mil os carros elétricos vendidos pela Renault na última década
- São mais de 10 mil milhões os quilómetros percorridos por elétricos Renault nas estradas nos últimos 10 anos.
O novo Megane E-Tech 100% Elétrico, que chegou a Portugal neste mês de setembro, é uma nova etapa naquilo que é a experiência de conduzir um automóvel elétrico. Além de ter na traseira o nome de um modelo que rapidamente cria empatia com os condutores, contém cerca de 300 patentes desenvolvidas pela Renault e traz uma série outras novidades tecnológicas.
Um exemplo é o facto de ter a bateria mais fina do mercado, com capacidade para 470km de autonomia, tratando-se de um veículo para todas as ocasiões e não apenas num modo de transporte na cidade. Outra inovação é o facto de ser o primeiro modelo com todo o sistema de assistência Google, desde o Maps a um assistente virtual que pode dar respostas sobre qualquer tema ou indicar o próprio caminho. E depois há ainda o modelo de 220 cavalos que se pode equiparar a um desportivo em termos de performance.
Para onde é que a Renault quer caminhar com este Megane?
A legislação da União Europeia diz que até 2035 todos os veículos terão de ser 100% elétricos para garantir a sustentabilidade energética e ambiental. A Renault já se comprometeu a ser 100% elétrica até 2030.
Nos próximos anos, o primeiro carro de cada vez mais condutores vai ser um elétrico e não um veículos movidos a combustíveis. É uma mudança de paradigma para a maior parte das marcas, que vão ver este segmento a dominar a sua operação e a tornar-se numa peça central naquilo que é a sua estratégia, os seus processos e a sua proposta de valor para clientes.
Mas para a Renault esse processo não é novo: já começou há uma década.
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