De acordo com a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que recorre a dados disponibilizados pela consultora GfK, no terceiro trimestre de 2022 foram vendidos 3.251.939 livros, correspondendo a um encaixe de 43,7 milhões de euros.

Em termos de valores de vendas, estes 43,7 milhões de euros representam um aumento de 12,4% face ao terceiro trimestre do ano passado.

Entre junho e setembro, o preço médio do livro fixou-se nos 13,45 euros, ou seja, 4% mais caro do que em período homólogo de 2021.

No segundo trimestre deste ano, entraram 2.159 novos livros em circulação no mercado.

Relativamente aos pontos de venda, 68,4% dos livros vendidos no terceiro trimestre foram escoados por livrarias, enquanto 31,6% foram vendidos por hipermercados, o que se reflete nos valores de venda, já que 78% do total foi para as livrarias e 22% para os hipermercados.

De acordo com a APEL, em termos de exemplares, os livros mais vendidos no terceiro trimestre foram os de ficção, representando 33,5% do total, logo seguidos dos livros de não ficção (33,4%), de literatura infanto-juvenil (29,9%) e campanhas/exclusivos (3,2%).

No entanto, em termos de vendas, os livros de não ficção representaram a maior fatia de encaixe, com 38,3% do total dos 43,7 milhões de euros, seguindo-se os de ficção (37,1%), os de literatura infanto-juvenil (23,8%) e os de campanhas/exclusivos (0,9%).

Em média, um livro de não ficção teve um preço de venda de 15,39 euros, o de ficção foi de 14,86 euros, o de infanto-juvenil 10,71 euros e, os de campanhas/exclusivos, 3,77 euros.

A GfK é uma entidade independente e faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano.