Foi aberta uma investigação "por supostos atos" relacionados com "crimes sexuais e distribuição de sedativos", indicou a procuradoria à AFP, confirmando uma informação que circulou na imprensa alemã.

O vocalista, por sua vez, nega as acusações. Os Rammstein são uma das bandas de metal mais famosas do mundo. A banda canta em alemão e é conhecida pelos espectáculos pirotécnicos durante os seus concertos.

Segundo a justiça alemã, "várias denúncias foram apresentadas por terceiros, ou seja, pessoas que não estavam envolvidas nos supostos atos".

O caso veio à tona no fim de maio, quando uma irlandesa de 24 anos acusou o artista de a ter drogado e agredido sexualmente depois de um concerto na Lituânia.

Na sequência dessa denúncia vieram outras de jovens que descreveram mais ou menos o mesmo cenário.

As alegadas vítimas teriam sido localizadas nas primeiras filas dos espectáculos, filmadas e fotografadas para que Lindemann as pudesse escolher, e depois eram convidadas para festas privadas.

De acordo com as denúncias, algumas dessas jovens teriam sido drogadas para que o vocalista, de 60 anos, pudesse abusar sexualmente delas.

O artista desmentiu taxativamente as acusações. "São invariavelmente falsas", afirmaram os seus advogados na semana passada. "Vamos tomar medidas legais imediatas por todas as acusações desse tipo", advertiram.

Atualmente, a banda está em tournée pela Europa tendo um concerto marcado no Estádio da Luz, em Lisboa, no dia 26 de junho. De acordo com as agências, o grupo alemão tem sido alvo de pedidos de boicote aos espetáculos na Áustria e na Suíça.