O balanço anterior dava conta de pelo menos 24 mortos e mais de 100 feridos.
“A Rússia utilizou quase todos os tipos de armas do seu arsenal”, declarou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na rede social X (antigo Twitter).
De acordo com o Estado-Maior ucraniano, a Rússia disparou cerca de 160 dispositivos, incluindo mísseis de cruzeiro e drones (aeronaves não tripuladas) explosivos Shahed. A defesa antiaérea ucraniana conseguiu abater 88 mísseis e 27 drones, indicou.
“Este é o ataque de mísseis mais maciço”, excluindo os primeiros dias da guerra, disse o porta-voz da Força Aérea, Yuri Ignat.
Os ataques atingiram áreas povoadas em várias cidades ucranianas, incluindo Kiev, Lviv, Khmelnytskyy, Cherkassy, Sumi, Dnipro, Kharkiv, Odessa e Zaporijia, de acordo com o gabinete de Direitos Humanos da ONU.
Os ataques atingiram infraestruturas essenciais, instalações industriais, militares e civis, informou o Estado-Maior num relatório.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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