Segundo o Vaticano, Francisco deseja que a ajuda ao desenvolvimento que provém diretamente do Papa "seja simplificada" e deixe de ser administrada a partir da Cúria Romana e passe para o CELAM.
Assim, esta entidade da Igreja latino-americana fica responsável pela "análise dos projetos e pela sua realização", explicou o pontífice argentino ao receber esta sexta no Vaticano o conselho de administração da fundação.
Com isto, é possível promover "uma maior vinculação com as igrejas locais" e os programas de desenvolvimento integral nas comunidades indígenas e afrodescendentes esquecidas e pobres da América Latina são mais efetivos.
A Fundação "Populorum Progressio" para América Latina foi fundada em 1992 por iniciativa do Papa João Paulo II, por ocasião do V Centenário do Descobrimento da América, e tinha a sua sede no Vaticano e um secretariado operativo em Bogotá, na Colômbia.
A decisão do Papa faz parte da reforma da Cúria Romana, a administração central da Igreja, prometida desde a sua eleição em 2013.
Francisco destacou ainda que o novo fundo "mantém a sua missão e continua a ser uma obra de caridade do Papa" para ajudar "muitas famílias na América Latina e no Caribe que sobrevivem em condições desumanas" .
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