“Como presidente eleito do Chega, com a legitimidade que me dá a eleição por 99% dos militantes de todo o país deste partido, eu quero dizer uma coisa: enquanto eu me sentar naquela cadeia ali do meio – coligações nem vê-las!”, prometeu André Ventura.
O líder do partido nacional populista protagonizava a sua segunda e mais longa intervenção (39 minutos) do primeiro dia de trabalhos da II Convenção Nacional, entrecortado por gritos eufóricos pelo seu nome e palmas, sublinhando a característica “antissistema” da sua força política.
“Escusam de andar mendigar pelas distritais a tentar convencer o nossos com acordos. Enquanto eu for presidente deste partido isso não vai acontecer. Mesmo quando nos disserem que é fundamental para governar ou para a estabilidade, nós respondemos com esta profundidade religiosa: preferimos esperar para ser o Governo de Portugal do que ser muleta de uma partido do sistema”, disse.
Chega, “a religião dos portugueses comuns”
“Esta sala, este congresso, este milagre, ninguém acreditava. Quando eu digo que é como uma religião é porque temos de ter a capacidade de converter e andar por todas as terras de Portugal e levar a nossa mensagem”, afirmou.
Para Ventura, é “o partido das pessoas comuns, dos que trabalham, dos que pagam impostos, dos que são pais, dos que são avós”.
“Somos o partido dos portugueses comuns, daqueles que deixaram de acreditar no sistema”, vincou.
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