"O Estado não meterá - nem sob a forma de forma de garantia, injeção de capital ou empréstimo - um cêntimo que seja na TAP sem que isso signifique mais controlo e uma relação de poderes adequada a esse apoio que vier a conceder", assegurou o primeiro-ministro.

No debate quinzenal no parlamento, Costa foi desafiado pelo líder do PSD, Rui Rio, a explicar qual o modelo de apoio previsto para a TAP e se esta continuará a ser uma empresa nacional ou se preferirá concentrar grande parte da operação em Lisboa, ironizando que, se assim for, poderá mudar de nome para "Linhas Aéreas da Estremadura".

Na resposta, António Costa concordou com o líder do PSD que a TAP tem feito um "subaproveitamento" do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e sobre o futuro da TAP deixou algumas garantias.

"Haja o que houver, a TAP continuará a voar com as cores de Portugal e continuará a cumprir missões absolutamente essenciais como assegurar a continuidade territorial, a relação com a nossa diáspora e os serviços de interesse público que presta no Continente e na ligação com as duas Regiões Autónomas", assegurou.

"Apoio haverá, apoio sem controlo não haverá", reforçou, dizendo que o Governo recusará passar qualquer "cheque em branco" à empresa.