Numa reunião de nível ministerial para assinalar um ano da invasão da Ucrânia pela Rússia, Guterres usou um discurso duro para recordar que os propósitos e princípios embutidos na Carta das Nações Unidas “não são uma questão de conveniência”, nem “apenas palavras no papel”.

Numa retrospetiva dos 365 dias de guerra, o ex-primeiro-ministro português indicou que o Conselho de Segurança realizou mais de 40 debates sobre a Ucrânia e recordou as palavras que proferiu há exatamente um ano, quando apelou ao Presidente russo, Vladimir Putin, que, “em nome da humanidade”, não permitisse que começasse na Europa aquela que “poderia ser a pior guerra desde o início do século”.