"As autoridades colombianas indicaram que têm provas de que esse ato terrorista foi cometido pelo ELN [Exército de Libertação Nacional]. Os responsáveis têm de ser levados perante a justiça", indicou o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, Stéphane Dujarric, em comunicado.

Segundo o porta-voz, António Guterres "condenou veementemente" o ataque e transmitiu as suas condolências às famílias das vítimas, desejando também uma recuperação rápida para os feridos.

"O secretário-geral é solidário com o povo e o Governo da Colômbia neste momento de tragédia", salienta o comunicado.

O Governo colombiano atribuiu hoje aos rebeldes do Exército de Libertação Nacional (ELN) o ataque com um carro armadilhado que explodiu, na quinta-feira, numa academia de polícia em Bogotá e que provocou 21 mortos e 68 feridos.

O ministro da Defesa colombiano, Guillermo Botero, indicou que o homem que realizou o ataque, José Aldemar Rojas, era membro do ELN e conhecido pela alcunha Mocho Kiko.

O Presidente da Colômbia, Iván Duque, já decretou três dias de luto nacional.

O ataque ainda não foi reivindicado, mas rebeldes do Exército de Libertação Nacional têm aumentado os ataques contra alvos policiais na Colômbia, nos últimos meses, no meio de um impasse político que os opõe a Duque.