"Lamento muito o meu crime", começou por dizer no decorrer da sessão em que viu uma vez negado o pedido de liberdade condicional.
Chapman, agora com 65 anos e a cumprir uma pena de prisão perpétua num estabelecimento de Nova Iorque, pediu, 40 anos depois, desculpa à viúva do ex-Beatle, Yoko Ono. "Sinto muito pela dor que lhe causei", disse
Recorde-se que Chapman, disparou quatro tiros, fatais para Lennon, no exterior do apartamento do casal, em, Manhattan, EUA, no dia 8 de dezembro de 1980.
"Ele era extremamente famoso. Não o matei por causa da sua personalidade ou pelo tipo de homem que era. Era um homem de família. Era um ícone. Era alguém que falava de coisas que agora podemos falar e é ótimo. Assassinei-o porque ele era muito, muito, muito famoso e essa foi a única razão. Fui muito egoísta na minha busca por glória. Quero enfatizar isso. Foi um ato extremamente egoísta. Peço desculpa pela dor que causei à mulher dele. Penso nisso a toda a hora", disse ainda.
Os depoimentos de Chapman foram noticiados esta terça-feira pela 'BBC', citando a Press Association, que a eles teve acesso.
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