A resolução que exige o fim do embargo imposto em 1962 a Cuba foi aprovada por 189 países e rejeitada apenas pelos Estados Unidos e Israel, situação idêntica à do ano passado.
A Assembleia-Geral da ONU rejeitou, por outro lado, um pedido dos Estados Unidos para que Cuba seja censurada por atentar contra os direitos humanos.
As oito emendas apresentadas pelos Estados Unidos para condenar a falta de liberdade na ilha não receberam o apoio necessário para validação.
Quase em simultâneo a esta resolução, os Estados Unidos informaram nesta quinta-feira que o departamento de Estado acrescentou uma série de empresas ligadas a militares ou a serviços de inteligência cubanos na ilha à lista de empresas com restrições no país.
John Bolton, conselheiro da Casa Branca para a Segurança Nacional, disse que "o departamento de Estado acrescentou várias entidades, pertencentes ou controladas pelos militares cubanos ou pelos serviços de inteligência, à lista de entidades cujas transações financeiras são proibidas para pessoas nos Estados Unidos", de acordo com trechos de um discurso em Miami.
Bolton descreveu ainda Cuba, Venezuela e Nicarágua como a "troika da tirania" e disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai tomar "ações diretas contra esses três regimes".
"Sob a liderança do presidente Trump, os Estados Unidos tomarão ações diretas contra esses três regimes para defender o estado de direito, a liberdade e a mínima decência humana em nossa região", disse declarou, segundo os trechos de um discurso Miami.
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