“É numa lógica de continuidade e complementaridade do trabalho desenvolvido junto das comunidades migrante e refugiada que escolhem Castelo Branco para viver, que foi realizada a candidatura [projeto Inter(Agir)]com o objetivo de melhorar a integração desses cidadãos nacionais de países terceiros (NPT) e promover a coesão social do território, através do diálogo e da interação entre as diversas comunidades residentes”, referiu, numa nota, a ALAD.
O projeto “Inter(Agir)- Dialogar e Conhecer para melhor Integrar em Castelo Branco” decorre até 31 de dezembro e tem como público-alvo cidadãos migrantes, pessoas refugiadas e beneficiárias de proteção internacional, que residam ou se encontram em vias de obtenção do direito de residência legal no município de Castelo Branco.
“Tem como objetivo contribuir para a aquisição de conhecimentos mútuos de realidades díspares, como é o a das pessoas nacionais e as pessoas migrantes ou refugiadas, e, dessa forma, influenciar a forma como todos pensamos e agimos nestas matérias”.
Segundo a ALAD, o projeto procura ainda prosseguir, complementar e reforçar as atividades em curso a nível local, que visam a promoção da integração multinível e multissetorial dos atuais e novos cidadãos NPT que residam legalmente no município de Castelo Branco.
O Inter(Agir) “visa, em particular, melhorar a integração desses cidadãos e promover a coesão social do território, através do diálogo e da interação entre as diversas comunidades residentes”.
A materialização destes objetivos passa por duas componentes: a primeira consiste na elaboração de um diagnóstico geral de caracterização da realidade local em matéria de acolhimento e integração de NPT.
A segunda componente compreende a realização de 10 atividades que se encontram organizadas de acordo com três áreas de intervenção (diálogo intercultural, mercado de trabalho, (in)formação/capacitação) que visam promover, essencialmente, a interculturalidade e a integração sociocultural e profissional de grupos específicos, em particular as mulheres e os jovens NPT.
As entidades cofinanciadoras do projeto são o Fundo para o Asilo, Migração e a Integração (FAMI) e Alto Comissariado para as Migrações, e a entidade beneficiária é a ALAD.
A ALAD é uma associação privada, sem fins lucrativos, que iniciou a sua atividade em 1998 para dar resposta às necessidades dos grupos mais vulneráveis na sequência da identificação de vários problemas sociais e situações de risco existentes no concelho de Castelo Branco.
A associação procura promover a inclusão social, igualdade de oportunidades e de género e não-discriminação.
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