A ALP apresentou um "pacote exaustivo de medidas construtivas e de diálogo" à ministra da Habitação, "num esforço de concertação para um entendimento", pode ler-se em comunicado enviado às redações.
Estas são as 12 medidas da ALP:
- Atribuição de "subsídios aos inquilinos que comprovadamente não conseguem suportar os aumentos pelo valor legal da inflação";
- Implementar "medidas protectoras para senhorios lesados que durante décadas foram espoliados pelo congelamento de rendas";
- "Abolição imediata do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI)";
- Manter o "coeficiente de neutralidade fiscal de 2023 para os anos seguintes";
- "Isenção de qualquer travão na actualização anual das rendas cujo valor da renda seja inferior ao praticado pelo PAA";
- "Isenção de qualquer travão nos contratos colocados no mercado de arrendamento acessível";
- Atribuir "benefícios e isenções ao arrendamento a estudantes";
- Necessidade de uma "harmonização e simplificação fiscais do arrendamento";
- Existência de "distintos coeficientes de actualização para as rendas habitacionais e não habitacionais";
- "Monitorização trimestral do mercado do arrendamento com o setor";
- Consagração do “rendimento mínimo de existência para rendimentos prediais";
- "Consagração de Direitos Fiscais a Proprietários com Incapacidade atestada superior a 60%".
"Neste extenso dossiê que entregou em mãos à tutela, a ALP não pôde aceitar que sejam pelo segundo ano consecutivo os senhorios, ao arrepio da lei que se encontra em vigor desde 1985, a suportar o papel social que compete ao Estado", é referido.
Segundo a associação, as propostas entregues "incidem muito na criação de medidas protetoras para os senhorios que garantem habitação a preços acessíveis – e que, independentemente do enviesamento da discussão pública, são a esmagadora maioria (e no dossiê que a ALP entregou à tutela são reforçadas esses números com estatísticas oficiais do INE e AT)".
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